terça-feira, 12 de agosto de 2014

O PODER DO DIÁLOGO NA FAMÍLIA

O PODER DO DIÁLOGO NA FAMÍLIA

Cidinho, Elma, Lúcia e Sidney.
Equipe MFC Sagrada Família
      
Quando falamos em diálogo lembramos  uma conversa, uma troca de ideias entre pessoas e em muitos casos, até a mudança de certos pontos de vista, a partir dos argumentos enunciados. O diálogo alivia; aproxima as pessoas, promove avanços e entreajudas na família. Mesmo que se tenham  desencontros e divergências nas idéias é o diálogo que promoverá o aprendizado tão necessário em nossos dias. Por outro lado,  a falta de diálogo causa enormes  estragos aos relacionamentos e muitas vezes, as pessoas perdem  a oportunidade de vivenciar belos momentos por falta de diálogo  e por mal entendidos.

      Nos dias atuais percebemos muitos desencontros e discussões nas famílias por falta de comunicação e ainda porque os meios de comunicação social tem instituído um padrão de isolamento e intolerância que afeta diretamente as relações interpessoais. Os pais falam de uma maneira que os filhos não entendem e vice-versa. Os filhos não têm tempo para ouvir os pais e às vezes, nem para ficar com os pais. Muitas conversas giram em torno da ironia e da desqualificação.  Muitos pais não conseguem organizar seu tempo para conversar e brincar com os filhos.  O mundo virtual passou a ocupar o tempo de grande parte das pessoas que valorizam mais o celular, o computador, o notebook, etc,  do que as pessoas que os rodeiam. É comum encontrar pessoas que passam horas “conversando” com outras pessoas no facebook, mas não têm um minuto para sentar com seus familiares, ouvi-los, trocar ideias, planejar, sonhar juntos.

          Ao acompanhar recentemente os jogos da Copa é fácil perceber porque muitas famílias estão enfrentando tantas dificuldades: cada um quer fazer as coisas do seu jeito, no seu tempo, na sua  individualidade e o que ficou patente é que para vencer é necessário ter um espírito de equipe. Quando assumimos um projeto coletivo, o diálogo se torna a base para os ajustes. Assim deveriam ser as nossas famílias. Equipes que dialogam e buscam caminhos para superar os problemas. Equipes que valorizam o papel de cada um no jogo da vida; que vê as potencialidades do outro e fica feliz ao ver o crescimento e o sucesso dos seus pares.

        Em uma equipe, há o contato pessoal, o “olhar nos olhos do outro”, o aconchego e também as discussões, os desentendimentos, as trocas de experiências e os aprendizados. Que nós possamos ter diálogo sadio em nossos lares, pois como nos lembra a passagem de Provérbios 16, 24: “palavras suaves são como  favos de mel: doçura para a alma e tônico para o corpo”. Vale a pena investir em mais diálogo e oração em nossas famílias, dedicar mais tempo para ouvir com paciência, para partilhar os sonhos, as alegrias e as tristezas. Ter tempo para sentir o coração do outro; para rezar juntos, pois como dizia o papa João Paulo II: “família que reza unida, permanece unida”.  Quando conseguimos pautar nossos relacionamentos em um diálogo tranquilo, muitas dificuldades são superadas e assim podemos agir como famílias que se sentem protagonistas da história e contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e mais fraterna.


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