A
IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
Nesta semana, de 11 a 17 de agosto, com
início no dia dos pais, celebramos a Semana Nacional da Família, cujo tema este
ano é: “A transmissão e educação da fé cristã na família”.
“A família é base da sociedade e o lugar
onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante
toda a vida", dizia o saudoso Papa João Paulo II. “Na medida em que a
família cristã acolhe o Evangelho e amadurece na fé torna-se comunidade
evangelizadora. A família, como a Igreja, deve ser um lugar onde se transmite o
Evangelho e donde o Evangelho irradia. Portanto
no interior de uma família consciente desta missão, todos os componentes
evangelizam e são evangelizados...
Tal família torna-se, então, evangelizadora de muitas outras famílias e do
ambiente no qual está inserida” (Familiaris
Consortio, 52).
O Papa Bento XVI nos ensinava que “esta é
uma instituição insubstituível, segundo os planos de Deus, e cujo valor
fundamental a Igreja não pode deixar de anunciar e promover, para que seja
vivido sempre com sentido de responsabilidade e alegria”.
Em sua mensagem especial para esta
semana, o Santo Padre o Papa Francisco encoraja “os pais nessa nobre e
exigente missão que possuem de serem os primeiros colaboradores de Deus na orientação
fundamental da existência e a segurança de um bom futuro. Para isso, ‘é
importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família, que
acompanhem o amadurecimento da fé dos filhos’ (Carta Enc. Lumem Fidei, 53). E o Papa
volta a falar contra “a cultura do descartável”, hoje em voga, caminho para o
aborto e para o desprezo dos idosos, lembrando aos pais que eles “são chamados
a transmitir, tanto por palavras como, sobretudo, pelas obras, as verdades
fundamentais sobre a vida e o amor humano, que recebem uma nova luz da
Revelação de Deus. De modo particular, diante da cultura do descartável, que
relativiza o valor da vida humana, os pais são chamados a transmitir aos
seus filhos a consciência de que esta deva sempre ser defendida, já
desde o ventre materno, reconhecendo ali um dom de Deus e garantia do futuro da
humanidade, mas também na atenção aos mais velhos, especialmente aos avós, que
são a memória viva de um povo e transmissores da sabedoria da vida”.
Na JMJ, durante a oração do Angelus,
no dia 26 de julho último, dia dos avós de Jesus, São Joaquim e Sant’Ana, o
Papa Francisco já tinha lembrado a importância dos mais velhos: “Olhando para o
ambiente familiar, queria destacar uma coisa: hoje, na festa de São Joaquim e
Sant’Ana, no Brasil como em outros países, se celebra a festa dos avós. Como os
avós são importantes na vida da família, para comunicar o patrimônio de
humanidade e de fé que é essencial para qualquer sociedade! E como é importante
o encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da família. O
Documento de Aparecida nos recorda: ‘Crianças e anciãos
constroem o futuro dos povos; as crianças porque levarão por adiante a
história, os anciãos porque transmitem a experiência e a sabedoria de suas
vidas’ (DAp 447). Esta relação, este diálogo entre as gerações é um tesouro
que deve ser conservado e
alimentado!”.