sábado, 23 de fevereiro de 2013



Começa nesta sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013 as inscrições para participação no 18º Encontro Nacional do MFC que acontecerá de 6 a 12 de julho do corrente ano em Vitória da Conquista – Bahia.

Pela primeira vez o processo será on-line, realizado diretamente no site do MFC VITÓRIA DA CONQUISTA  - www.mfcconquista.org e se encerrará no dia 31 de março.

Será disponibilizado um questionário com perguntas e respostas sobre o ENA, uma espécie de tira-dúvidas que ajudará a todos no processo de inscrição, visando o esclarecimento de alguns pontos importantes.

Com a criação do formulário digital, de fácil entendimento e autoexplicativo, o interessado fará o preenchimento e aguardará a validação de sua inscrição pelo coordenador de seu estado.

Todo mefecista poderá acompanhar tudo que acontece no 18º ENA, bastando somente que se cadastre no newsletter disponível no Site, um tipo de comunicação que divulgará semanalmente por e-mail informações sobre as principais ocorrências do evento.  Para realizar o cadastramento o interessado deverá incluir apenas seu nome e e-mail no site do MFC CONQUISTA.

A Coordenação de Infraestrutura do 18º Encontro Nacional do MFC aguarda a todos com muita alegria, e trabalha para que este seja o melhor ENA de todos os tempos.

O 18º ENCONTRO NACIONAL DO MFC E AS RESPOSTAS NECESSÁRIAS



O 18º ENCONTRO NACIONAL DO "MFC" E AS RESPOSTAS NECESSÁRIA



Eduardo Moraes
MFC Vitória da Conquista - Bahia

E
sse 18º ENA que acontecerá na cidade de Vitória da Conquista, de 06 a 12 de julho deste ano, “Famílias abram os olhos para os desafios do século XXI” e “Eu vim para que todos tenham vida em abundância” (Jo. 10,10), deve ter o compromisso em ser anunciador de boas novas, um divisor de águas na história Latino americano do MFC. Neste momento conjuntural, nossa responsabilidade com o presente e futuro do movimento deve extrapolar as banalidades. Deus Pai, Filho e Espírito Santo, nos convoca a sermos precursores e protagonistas, assim como fomos no Concílio Vaticano II. Enquanto movimento de igreja, nesse momento de grande expectativa, com a renúncia de Bento XVI e eleição do novo Papa, todos os cristãos católicos do mundo inteiro rezam por uma nova evangelização consolidando a igreja doméstica.

O sentimento de pertença de todo mfecista com o movimento, brota da identidade com Jesus Cristo e do seu evangelho. Nesse momento, aprofundar essa intimidade com a Família de Nazaré, é fazer acontecer a Igreja serva, ecumênica, doméstica, local e eclesial presente na comunidade e para a comunidade. Todo mfecista comprometido com o reino, deve ser possuidor dos conhecimentos e de todo o contexto histórico de como surgiu, para quê e quais os objetivos do MFC no mundo de hoje.

QUESTÕES A SEREM RESPONDIDAS:

v O que significa, hoje, para o nosso Movimento ser Igreja – comunhão?

v O que significa, hoje, para o nosso Movimento ser Igreja – Povo de Deus?

v O que significa, hoje, para o nosso Movimento ser Igreja – Sacramento Universal de Salvação?

v Estamos sendo sal e luz? Temos sido proféticos? E o nosso testemunho?

v Realmente estamos a serviço da Igreja e do mundo? Qual o nosso compromisso com a evangelização, revitalização e renovação dessa Igreja?

v Nossa fé tem sido madura e autêntica?

v O que é ser mfecista na Igreja e no mundo?

v O carisma do MFC ver, julgar e agir é precursor ao Concílio Vaticano II?

v Qual a principal tarefa do leigo na instituição e no mundo? Construir o reino de Deus aqui na terra agindo apenas nos efeitos sem confrontar a causa?

v Temos participado na sociedade e na Igreja, apoiando os sinais positivos, dando nossa contribuição enquanto leigos e leigas tendo como horizonte o Reino, lutando pela justiça, optando pelos mais pobres, vivendo o compromisso social e vendo a todos como irmãos, praticando a democracia e respeitando a diferença plural?

v O que estamos fazendo para acabar com o binómio hierarquia-laicato e começar a viver o binómio comunidade ministérios?

v O que temos feito para acabar com a passividade coletiva no movimento e a da própria Igreja?

v Conscientes da nossa responsabilidade e situados na realidade atual, temos que perceber melhor o nosso papel e a contribuição que queremos dar.

v Como conseguir viver a fé de uma maneira mais autêntica e mais adulta no interior do Movimento? E o quefazer para que ela se reflita de um modo mais significativo no nosso estilo de vida?

v Que tipo de relacionamento queremos privilegiar no seio da Igreja? Como estamos atentos à diversidade aí existente? Com quem procuramos dialogar?

v Que relacionamento desejamos ter com o Episcopado?

v Como queremos ver operacionalizadas formas democráticas no interior de uma Igreja que, antes de tudo, é Dom?

v Reconhecemos efetivamente que o ecumenismo é um dos principais desafios que se coloca à Igreja?

v Como estamos construindo a unidade nacional do MFC de Norte a Sul de Leste a Oeste em nosso país?

Nossa missão evangelizadora no mundo contemporâneo e complicado deve extrapolar a política da realidade social e econômica. Nossas ações também devem estar voltadas para o lazer, a cultura, a qualidade de vida, das ciências e das artes, da solidariedade internacional, pela democratização do acesso e uso dos meios de comunicação e ainda outras realidades, como seja o amor, a família, a educação das crianças e dos adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento…

Precisamos levar para o interior da Igreja nossos questionamentos; ter claro um projeto de Igreja e de mundo, ter claro que nosso movimento é de Igreja e do mundo.

QUARESMA (JEJUM E PENITÊNCIA)


Com informações da CNBB


Chama-se “QUARESMA” os 40 dias de jejum e penitência que precedem à festa da Páscoa. Essa preparação existe desde o tempo dos Apóstolos, que limitaram sua duração a 40 dias, em memória do jejum de Jesus Cristo no deserto. Durante esse tempo a Igreja veste seus ministros com paramentos de cor roxa e suprime os cânticos de alegria: O "Glória", o "Aleluia" e o "Te Deum".

Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Nesse tempo santo, a Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade.

Essencialmente, o período é um retiro espiritual voltado à reflexão, onde os cristãos se recolhem em oração e penitência para preparar o espírito para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa.

Assim, retomando questões espirituais, simbolicamente o cristão está renascendo, como Cristo.

POR QUE A COR ROXA?

A cor litúrgica deste tempo é o roxo que simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento.

Nesta época do ano, os campos se enfeitam de flores roxas e róseas das quaresmeiras. Antigamente, era costume cobrir também de roxo as imagens nas igrejas. Na nossa cultura, o roxo lembra tristeza e dor. Isto porque na Quaresma celebramos a Paixão de Cristo: na Via-Sacra contemplamos Jesus a caminho do Calvário

QUAL O SIGNIFICADO DESTES 40 DIAS?

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material. Os zeros que o seguem significam o tempo de nossa vida na terra, suas provações e dificuldades. Portanto, a duração da Quaresma está baseada no símbolo deste número na Bíblia. Nela, é relatada as passagens dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito, entre outras. Esses períodos vêm sempre antes de fatos importantes e se relacionam com a necessidade de ir criando um clima adequado e dirigindo o coração para algo que vai acontecer.

O JEJUM

A igreja propõe o jejum principalmente como forma de sacrifício, mas também como uma maneira de educar-se, de ir percebendo que, o que o ser humano mais necessita é de Deus. Desta forma se justifica as demais abstinências, elas têm a mesma função. Oficialmente, o jejum deve ser feito pelos cristãos batizados, na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa.

Pela lei da igreja, o jejum é obrigatório nesses dois dias para pessoas entre 18 e 60 anos. Porém, podem ser substituídos por outros dias na medida da necessidade individual de cada fiel, e também praticados por crianças e idosos de acordo com suas disponibilidades.

O jejum, assim como todas as penitências, é visto pela igreja como uma forma de educação no sentido de se privar de algo e reverte-lo em serviços de amor, em práticas de caridade. Os sacrifícios, que podem ser escolhidos livremente, por exemplo: um jovem deixa de mascar chicletes por um mês, e o valor que gastaria nos doces é usado para o bem de alguém necessitado.

QUAL É A RELAÇÃO ENTRE CAMPANHA DA FRATERNIDADE E A QUARESMA?

A Campanha da Fraternidade é um instrumento para desenvolver o espírito quaresmal de conversão e renovação interior a partir da realização da ação comunitária, que para os católicos, é a verdadeira penitência que Deus quer em preparação da Páscoa. Ela ajuda na tarefa de colocar em prática a caridade e ajuda ao próximo. É um modo criativo de concretizar o exercício pastoral de conjunto, visando a transformação das injustiças sociais.

Desta forma, a Campanha da Fraternidade é maneira que a Igreja no Brasil celebra a quaresma em preparação à Páscoa. Ela dá ao tempo quaresmal uma dimensão histórica, humana, encarnada e principalmente comprometida com as questões específicas de nosso povo, como atividade essencial ligada à Páscoa do Senhor.

QUAIS SÃO OS RITUAIS E TRADIÇÕES ASSOCIADOS COM ESTE TEMPO?

As celebrações têm início no Domingo de Ramos, ele significa a entrada triunfal de Jesus, o começo da semana santa. Os ramos simbolizam a vida do Senhor, ou seja, Domingo de Ramos é entrar na Semana Santa para relembrar aquele momento.

Depois, celebra-se a Ceia do Senhor, realizada na quinta-feira Santa, conhecida também como o lava pés. Ela celebra Jesus criando a eucaristia, a entrega de Jesus e portanto, o resgate dos pecadores.

Depois, vem a missa da Sexta-feira da paixão, também conhecida como Sexta-feira Santa, que celebra a morte do Senhor, às 15h00. Na sexta à noite geralmente é feita uma procissão ou ainda a Via Sacra, que seria a repetição das 14 passagens da vida de Jesus.

No sábado à noite, o Sábado de Aleluia, é celebrada a Vigília Pascal, também conhecida como a Missa do Fogo. Nela o Círio Pascal é acesso, resultando as cinzas. O significado das cinzas é que do pó viemos e para o pó voltaremos, sinal de conversão e de que nada somos sem Deus. Um símbolo da renovação de um ciclo. Os rituais se encerram no Domingo, data da ressurreição de Cristo, com a Missa da Páscoa, que celebra o Cristo vivo.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

COMO ESTÁ SUA FAMÍLIA? FAÇA O TESTE....

COMO ESTÁ SUA FAMÍLIA? FAÇA O TESTE...

Equipe de Legitimação de Casais  (MFC)
Rondonópolis - Mato Grosso

        Em tempos de modernidade é  comum sermos avaliados em nosso trabalho, na escola, nos grupos dos quais participamos, mas raramente paramos para avaliar nossas práticas em família. Conversar sobre os problemas da família e na família parece ser um exercício muito complicado. Afinal, como está a sua família? Que nota você atribuiria a ela?  Para facilitar esse exercício, propomos um rápido teste.
       Você poderá pegar uma caneta e um papel para pontuar as questões, considerando que cada resposta positiva (sim) valerá dez pontos; cada resposta de meio termo (às vezes) valerá 05 pontos  e cada resposta negativa (não), valerá um ponto. A sinceridade nas respostas te possibilitará uma melhor reflexão sobre suas relações em seu lar.  1) Você costuma abraçar as pessoas de sua casa e perguntar como passaram o dia e o que fizeram?  (sim) (às vezes) (não); 2) Qualquer atividade nova a ser realizada, você dialoga com todos para saber qual a melhor forma de realizá-la? (sim) (às vezes) (não);  3) Quando você precisa fazer alguma aquisição de móveis ou imóveis, você consulta sua família e respeita a opinião da maioria? (sim) (às vezes) (não); 4) Você considera sua família como uma equipe na qual cada um tem a sua parcela de colaboração, de importância e de responsabilidade? (sim) (às vezes) (não); 5) Você conhece bem os sonhos e gostos dos filhos e do seu cônjuge?  (sim) (às vezes) (não);  6) Você prefere sempre estar com a sua família nos passeios e nos momentos de lazer do que com os seus amigos? (sim) (às vezes) (não); 7) Quando você sai do trabalho fica ansioso para chegar logo em sua casa? (sim) (às vezes) (não);  8) Você sempre vai à igreja junto com a sua família e a envolve nos trabalhos a serem realizados? (sim) (às vezes) (não); 9) Quando você fala sobre sua família com alguém, você sempre realça as  qualidades e as virtudes de cada membro da sua família? (sim) (às vezes) (não); 10) Você considera a sua família o maior tesouro que Deus te confiou? (sim) (às vezes) (não).
       Agora faça a soma dos seus pontos e confira os resultados: se você atingiu acima de oitenta pontos, está de parabéns. Certamente sua família se orgulha de você e do seu jeito de viver em família, pois  você consegue valorizar as pessoas que Deus te confiou como um bem maior, buscando viver na partilha, no respeito e no amor.
        Caso você tenha atingido de cinqüenta a setenta e nove  pontos  você se encontra entre aqueles que ainda têm dificuldades de perceber a família como um projeto coletivo que merece cuidado e atenção, mas ainda encontra na família o seu porto seguro, necessitando  de um maior investimento nas relações familiares. Se a sua pontuação ficou abaixo  dos cinqüenta pontos, é hora de buscar uma  nova estratégia de investimento no sentido de melhorar os resultados desta empresa chamada família.
        Independente do resultado alcançado, o que importa é refletir sobre a forma como temos conduzido nossas práticas nesse mundo tão conturbado e com tantas divisões que geram violência e desamor. Somos responsáveis no processo de  construção de um mundo melhor, e de nada adianta jogar a culpa nos outros, pois  a nossa parcela só poderá ser realizada por nós mesmos.
         De outro modo, quando cuidamos bem da nossa família estamos colaborando para que todo o mundo tenha mais equilíbrio, mais paz e viva de forma mais harmônica, a começar por nós mesmos. De maneira geral,  prevalece o sonho de um mundo onde reine a paz, mas esta só será possível, se dentro de nossos lares todos aprendam a viver em paz. Um lar onde as pessoas se tratam com carinho, com respeito e amor certamente refletirá essa paz aos outros; contudo, se as pessoas brigam, falam alto, vivem em competição, tais conflitos atravessarão a porta de entrada e ecoará nas ruas em ondas de violência, intolerância e desamor. Quando a família se percebe enquanto equipe, há partilha, respeito e a tendência é que as pessoas passem a tê-la como modelo a ser seguido. Afinal, como está a sua família?

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

DRIBLANDO A VIOLÊNCIA FAMILIA

DRIBLANDO A VIOLÊNCIA  FAMÍLIAR   
                                           
  Darlene, Dirceu, Zélia, Willian, Débora,
                                            Geralda, Geraldo, Mateus e Ana Cláudia.
                                              Equipe MFC Sagrada Família


          Até pouco tempo, era inconcebível pensar na família enquanto espaço de violência. Por mais difíceis que fossem as relações familiares, havia a idéia de que a família  deveria estar unida para superar as dificuldades. No entanto, o modelo de família que se pautava no respeito, no compromisso e na obediência  hoje é por muitos criticado  e considerado ultrapassado.
        O jeito moderno de ser e de viver trouxe também muito isolamento e competição entre os membros da família, o que tem gerado diferentes formas de violência: moral, física, sexual, financeira, intelectual e até mesmo espiritual.  Todas essas formas de violência acabam provocando uma espécie de falência nos valores familiares e certo descrédito em relação à formação de novas famílias.
        Acompanhamos uma invasão de novos modelos familiares por meio dos meios de comunicação de massa baseados apenas no bem estar individual, de forma até irresponsável, pois não considera os desdobramentos dessa inversão de valores na formação de novas famílias. 
        Todavia, mesmo com dificuldades, as famílias devem se encorajar e mostrar o lado ético e cristão de se viver. Mostrar que é possível viver em família de um modo mais simples, sem muito consumismo e com mais liberdade para falar e ser ouvido, para ser visto como alguém importante, enfim, para que cada membro tenha seu lugar dentro da família.
       O que mais gera violência é a competição, a falta de amor e de respeito, mas nós acreditamos que é possível reverter essa situação, instituindo relações de amor  e paz em nossos lares. Para auxiliar nesse processo, existem vários grupos de casais que têm envidado esforços no sentido de fortalecer a união das famílias. Em uma das reuniões do MFC- Movimento Familiar Cristão, uma senhora partilhou que enquanto preparavam a casa para receber os membros do grupo, sua filha, de cinco anos de idade teria dito que sua família é uma equipe, pois cada um estava realizando uma tarefa para que toda a casa ficasse arrumada. Esse exemplo mostra um caminho possível para driblar as dificuldades e a violência: viver em equipe, onde cada um contribui para o sucesso do grupo; onde cada um tem sua parcela de colaboração e é reconhecido por isso.
         Vemos muitas pessoas torcendo com todas as suas forças pelo seu time de futebol. Deveríamos aprender a torcer do mesmo jeito, com o mesmo vigor,  para o sucesso de nossa família. Aprender a valorizar cada membro, com suas dificuldades e limites, mas com as suas qualidades e dons.
       É preciso lembrar que a educação dada pela família, os valores repassados  através dos padrões de ética, de moral e de religiosidade aos filhos  são  fundamentais  para sua formação, pois uma criança que cresce num ambiente familiar onde se respira o amor, onde se vivem relações de respeito, aprende a amar com  naturalidade. Que nossas atitudes possam mostrar à sociedade  que a família  pode e deve ser um espaço de amor, de partilha e de formação de cidadãos e cidadãs que acreditam na força do amor e colocam seus sonhos no coração de Deus.

VIRTUDE OU VICIOS: O QUE PREVALECE EM NOSSAS FAMILIAS?

VIRTUDES OU  VÍCIOS: O QUE PREVALECE
EM NOSSAS FAMÍLIAS?

Aparecido, Antônio, Elma, Francislaine,
                                              Valter,  Laci,  Lindinalva e  Cido
                     Equipe MFC Sagrada Família

   Virtude é uma palavra que quase não faz mais parte do nosso vocabulário. Infelizmente, vivemos numa cultura  pautada em perceber os erros e  as fraquezas e não as virtudes e qualidades das pessoas. É preocupante a forma como os programas de humor ironizam as falhas e as fragilidades humanas e acentuam a intolerância, especialmente entre os jovens.
        A adoção de vícios como fuga aos problemas cotidianos é uma prática cada vez mais presente nas famílias e uma série de fatores interfere nesse processo, desde questões físicas a desajustes emocionais e psicológicos.
        Ao analisar mais de perto essas questões, percebemos que  um aspecto parece ser muito forte nesse processo: a solidão, o abandono, a falta de limites. E porque aumenta tanto o número de viciados em nosso meio? Talvez pelo abandono e a solidão que muitas pessoas vivem dentro de suas próprias famílias, porque em muitos lares   as pessoas até ficam juntas, sob o mesmo teto, mas não estão juntas:  cada um está isolado em sua própria televisão; em seu próprio computador; ouvindo as “suas” músicas, enfim, cada um vai se isolando e inevitavelmente, isso gera solidão e reforça a adoção de vícios  para suprir as lacunas deixadas pela falta da presença do outro. E mesmo quando a pessoa já se encontra dominada por um vício, muitas vezes a família não consegue ajudar, porque acha que o viciado é sempre alguém “sem vergonha”, “irresponsável”, etc.
        Como é difícil considerar que o vício também é construído e, na maioria das vezes se torna  uma doença. O alcoolismo, por exemplo, que afeta tantos lares, quase sempre é visto como fruto da irresponsabilidade, mas o AA – grupo de Alcóolicos Anônimos mostra que este é uma doença e que precisa da ajuda de toda a família para ser superado. O mesmo acontece com as drogas e com tantos outros vícios. Poderíamos nos perguntar: quais vícios estão afetando as nossas famílias? E perguntar também: porque isso acontece em minha família?
          Nós, do MFC- Movimento Familiar Cristão  acreditamos que a família que reza unida, permanece unida e por isso mesmo nos reunimos periodicamente para estudar, para buscar forças na Palavra de Deus, para questionar nossas atitudes e práticas. Um dos questionamentos que sempre fazemos é:  como estão sendo as orações em minha família? Rezamos juntos? Comungamos as mesmas idéias? Partilhamos nossas dificuldades e alegrias? Valorizamos uns aos outros? Como tratamos nossos filhos? Temos convicção de que uma família é mais do que um aglomerado de pessoas; é uma união de pessoas que se amam e que se cuidam. Será que estamos cuidando uns dos outros? Ou cada um cuida de si mesmo e acaba se sentindo sozinho e abandonado.
        Participar de um grupo de convivência é um caminho para driblar a solidão e para partilhar angústias e sofrimentos que, via de regra, conduzem às drogas. Diz uma lenda chinesa que quando temos um problema devemos partilhá-lo com pelo menos  dez pessoas, porque cada vez mais ele vai diminuindo e aumenta o número de pessoas que poderão nos ajudar a resolvê-lo. Nós, do MFC- Movimento Familiar Cristão,  temos experimentado isso em nossas vidas e  convidamos você e sua família a participar conosco de uma das nossas equipes base.
Que tal dedicar parte do seu tempo para refletir e rezar por sua família?  Busque informações na secretaria da paróquia mais próxima de sua casa e participe conosco da maravilhosa experiência de fortalecer os laços familiares  junto com outras famílias que acreditam na construção de um mundo  mais fraterno a partir de lares edificados no amor de Deus e em relações de compreensão, solidariedade, amor e  partilha.