quarta-feira, 28 de novembro de 2012

FAMILIAS BEM-AVENTURADAS

FAMÍLIAS  BEM-AVENTURADAS


Grupo MFC  Sagrada Família

        Bem-aventuradas são as famílias constituídas por pessoas  carinhosas, que não se envergonham de amar seus familiares, aceitando cada pessoa, com seus defeitos e qualidades
         Bem-aventuradas são as famílias constituídas por pessoas corteses e educadas umas para com as outras, assim, como são com os amigos.
      Bem-aventuradas as famílias que possuem senso de humor, que brincam e que fazem de seus lares verdadeiros espaços de amizade;
        Bem-aventuradas as famílias que se embriagam com o amor e a ternura e não com bebidas alcoólicas ou outros vícios;
      Bem-aventuradas as famílias que se lembram de agradecer a Deus pelo alimento diário, pelo dom da vida e que juntos buscam divulgar o Reino de  Deus entre os irmãos;
      Bem-aventuradas as famílias que fazem de seus lares espaços de acolhimento, de crescimento na fé, de respeito e de oração;
     Bem-aventuradas as famílias que reservam tempo para irem juntos à Igreja, para se alimentarem  da Palavra de Deus e  do encontro com os irmãos de caminhada.
      Bem-aventuradas as famílias que colocam Deus em primeiro lugar e buscam por meio do diálogo, um ajuste para seus desentendimentos;
     Bem-aventuradas as famílias que planejam suas vidas material e espiritualmente, em conjunto, de modo que todos possam participar como protagonistas da mesma história;
      Bem-aventuradas as famílias  que buscam o Reino de Deus em primeiro lugar, pois todas as demais coisas serão dadas em acréscimo;
      Que tal participar de algum grupo, pastoral ou movimento que luta pela preservação dos valores da família? Informe-se em sua paróquia. De modo específico, temos o M.F.C.- Movimento Familiar Cristão, aberto à participação de todos, em várias paróquias. Participe! 

FAMILIA LIGHT

FAMÍLIA LIGHT"
Luci Léa Lopes Martins Tesoro

A família é a menor célula da sociedade, na mesma medida ela representa um ecossistema natural para a defesa da vida humana e da liberdade.  A família cumpre com sua missão quando transmite convicções e valores; educa nas virtudes; ensina a pensar, a lutar, a amar, a falar com Deus, e a se defender das influências e agressões externas.
Contudo, hoje, a grande questão, o grande desafio para as famílias é tentar sobreviver aos conflitos gerados pelo arsenal de contra valores que enaltecem o descompromisso com o outro, a valorização do individualismo, do dinheiro e do prazer acima de qualquer coisa, o sensacionalismo barato do sexo explícito, o vale tudo “do quem pode mais chora menos”.
O fato é que a “cultura de morte”, presente na sociedade moderna, tem lutado ferozmente por reduzir a família a uma simples fachada, a uma espécie de residência de indivíduos autônomos, unidos por vagos sentimentos de afeto ou por uma geladeira bem repleta.
Assim nasceu a família light: uma instituição própria dos países ricos, mas que os países pobres (em desenvolvimento?), tendem a imitar.
Características da família “light”: segundo Enrique Monastério (1996: Pensar por Libre/ Espanha), a família light costuma ser pequena e gira em torno de aparelhos eletro-eletrônicos fundamentais: a televisão (com vídeo/DVD, jogos), o walkman, o aparelho de som, o computador ligado à Internet, etc. - tais aparelhos produzem um delicioso efeito isolador na medida em que cortam toda relação com os demais e desenvolvem um avassalador poder hipnótico.        
Na família light a vida espiritual de cada um de seus membros é uma questão tão íntima e profunda, que, para encontrá-la, se necessitaria do trabalho de uma retro-escavadeira. Ali, a entrega a Deus é considerada como uma neurose, apenas tolerável nas famílias dos demais.
 Na família light se fala muito de sexo: o pudor está superado por completo, e todos têm uma exaustiva informação sexual, regrada ao erotismo de filmes pornográficos, sites especializados e sexshops de plantão. Entretanto, jamais se fala a sério de amor, de fecundidade, de fidelidade, de entrega... À família light só interessa o sexo light.
“Na família light tudo é trivial, salvo o trivial. Tudo é opinável, salvo o princípio da opinabilidade universal. Ninguém tem convicções nem crenças, mas opiniões”.
Transtornos: as famílias light também têm suas tragédias, amarguras e desgostos. Eis alguns exemplos: o fracasso escolar do filho e  a culpa, obviamente, é sempre do colégio, que produziu traumas na autovalorização do jovem desajustado. A garota mimada engordou e não tem o que colocar para a festa de aniversário da amiga. Deram um arranhão na lataria do automóvel do papai, e não se fala de outra coisa em três dias.   E se o garoto chegar em casa ao amanhecer fedendo a bebida ? Então, sim; o pai de família light toma uma decisão firme e diz preocupado: "qualquer dia desses tenho que falar seriamente com meu filho". Mas, é só!
Em resumo,  "as famílias light padecem de uma síndrome de imunodeficiência moral de difícil tratamento e mau prognóstico, já que se vêem expostos a todas as infecções ideológicas de moda”. Não lhes preocupa assuntos profundos, e são particularmente egoístas para pensar no outro. O único que lhes importa é a boa saúde e o conforto material, como que para conservar pelos séculos dos séculos o fresco esplendor dos antigos filmes “holliwoodianos”.
Atitude: chega de acomodação. Que ninguém se acostume à tristeza do amor light e do egoísmo. Que os pais queiram reagir, e reajam. Que se reconstrua a camada de ozônio dos lares poluídos e maltratados pelos maus hábitos; que o peso e a voracidade das ideologias da cultura individualista sejam diluídos; que triunfe o ecossistema de amor e de liberdade das famílias cristãs sobre o alicerce de areia movediça das famílias light. E, sobretudo, que os mais jovens encarem o matrimônio com desejo de construir e melhorar as relações humanas, dispostos a se entregar, a formar uma família e a encher sua vida com esta empresa colossal que Deus lhes encomenda.
         Portanto, ame, ame muito, ame sempre, e não deixe que a acomodação, o egoísmo, o isolamento, ou a desculpa pela falta de tempo destruam você e a sua família. Tenha cuidado, pois a família precisa de atenção especial e não a TV, o vídeo game, a Internet, o boteco, os seus amigos, as baladas! Abaixo as famílias light!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ENCONTRO DE NOIVOS REUNIU 74 JOVENS

O Movimento Familiar Cristão de Rondonópolis, coordenou mais um ENCONTRO DE NOIVOS, neste final de semana, ou seja,  dias 09/10 e 11 de Novembro de 2012,  encontro de noivos que pretendem se casar  realizado no CEPA. Os casais encontristas trabalharam no metodo VER, JULGAR e AGIR, onde na sexta foi levantado os problemas que aflingem a convivencia familiar, no sabado foi desenvolvido e achado as soluções do problemas, em seguida os grupos demostraram toda desenvoltura e conhecimento através de teatro, o fechamento do sabado foi com o Dr Manoel que falou sobre sexualidade no Sacramento do Matrimônio demostrando muita sabedoria e maestria no assunto, ja no domingo entramos com a espiritualidade no Sacramento do Matrimônio, desenvolvido pela Nova Equipe de Encontro de Noivos coordenada pelo Casal Marinho e Adréia da Equipe Sagrada Familia - Paroquia Bom Pastor.

Foram 37 casais de noivos participantes, sendo casais de Rondonópolis e Região e alguns de outras cidades, ao encerrar  foi entregue os certificados de participação  e a equipe realizadora ficou e fez uma breve avaliação do primeiro Encontro de Noivos realizado, e todos acharam que foi excelente que cumpriram a missão a eles reservado por DEUS. As fotos do encontro podem ser visualizadas no facebook do Movimento Familiar Cristão de Rondonopolis.

A Coordenação de Encontro de Noivos do MFC de Rondonópolis/MT, Agradece em Primeiro Lugar a DEUS e a disposição dessa nova equipe Maravilhosa, Brilhante, Humilde, com pessoas iluminadas por DEUS, para nos ajudar nessa caminhada.

Ercilio e Lindinalva
Casal Coordenador Encontro de Noivos

M.F.C - ENCERRAMENTO MARATONA

O Movimento Familiar Cristão de Rondonópolis/MT, encerrou nesse final de semana dia 10 de Novmebro, a sua 3ª Maratona Anual com a entrega de mais de 100 cestas básicas. O volume arrecadado é resultado de uma prova da 3ª Maratona das Familias que foi Arrecadação de Alimentos, missão essa que as Equipes Bases se desdobraram para cumprir sua meta. As mais de 100 Cestas Básicas represtam 1,65 ton de alimentos. As cestas básicas foram repassadas na quantidade de 35 cestas para a Pastoral Social da comunidade Santos Reis; 15 cestas para a pastoral social São Cristovão; 15 cestas para a Escola Estadual Renilda Silva de Moraes; 15 cestas para a Escola Municipal Edvaldo Zuliane Belo; 15 cestas para a Escola Municipal Rosalino Antonio da Silva; e outras mais encaminhadas as familias carentes que o proprio MFC presta ajuda. A entidades que receberam as cestas em parceria com o MFC estarão fazendo a distribuição das mesmas para as familias mais necessitadas que foram previamente cadastradas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RELACIONAMENTO FAMILIAR: DICAS E PISTAS

RELACIONAMENTO FAMILIAR : DICAS E PISTAS
Laci Maria Araujo Alves

O relacionamento familiar pode ser comparado a uma rosa: precisa ser regado, zelado, para não fenecer...Regado com palavras de incentivo, com gestos de amor, com atitudes respeitosas, com elogios, com amizade e companheirismo. No meio de um mundo onde prevalece a lei do mais forte, onde a violência e o sexo explícito parecem ser a ordem do dia, isso pode até parecer utopia, mas nós do Movimento Familia Cristão, acompanhamos lares onde, gradativamente, cresce o respeito mútuo, a alegria da convivência sadia e do amor fraterno.
          Não existem receitas prontas, mas algumas pistas nos ajudam a melhorar o relacionamento familiar. Inicialmente, acreditamos que a oração continua sendo a nossa força maior, o nosso sustento na caminhada. Nos momentos difíceis ou alegres, a leitura da Bíblia nos oferece preciosas alternativas e maravilhosas descobertas. Assim, aliando leitura e oração, vamos aprendendo o quanto é fácil conviver, o quanto podemos melhorar o nosso dia a dia, sermos felizes e fazermos as pessoas que nos cercam mais felizes também.
          O diálogo  bem conduzido pode evitar tragédias e atitudes desastrosas. Muitas vezes conversamos com  pessoas que encontramos na rua, mas em casa nos fechamos em frente à televisão e não temos paciência de ouvir nossa(o) companheira(o), nossas(os) filhas(os). Como os outros vão saber o que pensamos, se não falamos e nem ouvimos? Por mais difícil que seja o desafio do diálogo, o resultado é sempre  gratificante.
           Um gesto de carinho, um aperto de mão, um abraço, não custam nada e dão resultados fantásticos. Quem não gosta de se sentir amado? De ser ouvido? De falar dos seus sonhos? Cabe aqui aquela reflexão do menino que pediu um real ao seu pai para comprar algo que era muito importante para ele. Seu pai, extremamente ocupado, como sempre, não deu a mínima atenção ao filho que saiu chorando para seu quarto. Ao ouvir o soluço do filho, o pai resolveu perguntar  para que ele queria o dinheiro. O filho lhe disse que era para juntar às suas economias e comprar algo que há muito desejava. Diante da resposta, o pai ficou curioso e lhe perguntou: afinal, que coisa tão especial você deseja comprar? O filho lhe respondeu: o que eu mais gostaria de comprar era uma hora do seu tempo, para que o senhor pudesse conversar comigo.Será que coisas semelhantes não estão acontecendo ao nosso redor?
             Muitas vezes nos preocupamos excessivamente com a formação escolar dos filhos, mas não temos a mesma preocupação no acompanhamento religioso, nos programas que eles assistem, como ocupam seu tempo, como decoram seu quarto, quais são seus ídolos..Diante de um conflito familiar, a culpa é sempre “do outro”; dificilmente assumimos nossa parte de culpa e mais complicado ainda se torna quando há necessidade de se perdoar... No quadro que se desenha à nossa frente, é cada vez mais urgente revermos nossa práticas familiares, nossas atitudes corriqueiras, nosso modo de ver o mundo e as pessoas que nos rodeiam.
             Parece que quanto mais aprimoram os meios de comunicação, menos sabemos nos comunicar como seres humanos. Ao passar por um amigo, a pressa nos leva a um “tudo bem? Tudo bem” que não acrescenta nada em nós. E o mesmo acaba se repetindo em casa: uma televisão na sala, outra no quarto, som ligado, rádio ligado e as pessoas mesmo, parecem tão distantes umas das outras. Realmente precisamos adotar novas práticas em nosso relacionamento familiar. Acreditar na riqueza que cada um de nós carrega em seu interior; despertar valores que conduzam à vida; valorizar o outro pelo o que ele é e não pelo o que gostaríamos que ele fosse; ver o outro como um amigo em potencial; enfim, apostar na valorização da família e família aqui compreendida como um agrupamento humano, onde todos devem ter os mesmos direitos e obrigações, limites e possibilidades.
            Mesmo que todos os ventos soprem ao contrário, a força de uma família, alicerçada no amor, no respeito e na união, sempre será mais forte.