terça-feira, 21 de maio de 2013

QUAL A VOZ QUE VOCÊ OUVE NA EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS?


QUAL VOZ QUE VOCÊ OUVE NA
EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS?

Darlene, Luciana, Rogério e Rosana.
                                                              Equipe Base MFC Sagrada Família




        Um dos grandes desafios deste século se relaciona à educação dos filhos e à vivência familiar, pois somos interpelados a todo  momento  por uma série de vozes que insistem em nos mostrar o caminho da felicidade: a televisão com seus inúmeros programas e propagandas; a internet com as mais variadas mensagens e  informações; os outdoours com apelos cotidianos, o telefone celular com inúmeras mensagens enfim, uma gama de informações coloridas, atraentes e que mostram o prazer como meta a ser atingida. Por outro lado, temos a proposta de Jesus, pautada no amor, no respeito, na doação, no perdão, no bem comum. Qual dessas vozes ouvimos na educação dos nossos filhos e em nossa vivência familiar?
         A decisão é de cada um de nós, como destaca um antigo canto: “se ouvires a voz de Deus/ chamando sem cessar/ se ouvires a voz do mundo/ querendo te enganar/ a decisão é tua”. Precisamos avaliar o tipo de sociedade que estamos formando, pois é a partir de nossos lares que teremos os dirigentes de amanhã. Nos pequeninos gestos revelamos nosso caráter e a nossa postura.
        Quando ouvimos a voz do mundo, aprendemos por meio de brincadeiras e piadas a reforçar a discriminação em suas várias formas.  Quando ouvimos a voz de Deus aprendemos que  somos todos iguais e não devemos julgar, pois da mesma forma que julgarmos seremos julgados. Ainda nessa mesma direção, Jesus nos alerta que só poderá atirar pedras aquele que não tiver errado. A decisão é nossa.
         No que se refere à formação de valores, a televisão tem exibido programas que premiam aqueles que mais mentem, mais enganam, mais se expõem sexualmente, mais se vendem por dinheiro. Quanto do  seu tempo e do tempo dos seus filhos tem sido dedicado a tais programas? São verdadeiros momentos de aprendizado para a construção de uma sociedade alienada e alienadora, na qual as pessoas são tratadas como objetos e expostas ao ridículo. O mais grave é que milhares de pessoas participam dos “paredões” que rendem milhões aos organizadores em detrimento da dignidade humana. Por outro lado, há a voz de Deus a interpelar que nosso corpo é sagrado; é templo do Espírito Santo, ou seja, deve ser respeitado, amado e cuidado como algo divino, criado para a eternidade. Quanto do nosso tempo é dedicado às coisas de Deus? A decisão é nossa...
        A cada dia se intensifica a cultura do individualismo, da falta de compromisso social, da transferência de responsabilidade da educação dos filhos para a escola, para os avós ou babás e um distanciamento dos valores básicos na formação humana. Em muitos lares reina a desarmonia, a falta de diálogo, o desrespeito, o desamor e, por conseqüência, há tantos casos de drogas, de vícios, de casamentos mal começados, etc. O que estamos fazendo para melhorar esse quadro? A decisão é de cada um de nós... Depende da voz que ouvimos na condução de nossas vidas.
          Via de regra, quando ousamos realizar uma atividade importante, fazemos um bom planejamento, discutimos, procuramos os melhores caminhos para que tudo dê certo. Contudo, em relação à família, cada vez mais predomina o improviso, a falta de preparo na constituição dos lares, a falta de compromisso em relação ao matrimônio e muitas vezes nem avaliamos como está a nossa convivência familiar.
          Por outro lado, vemos famílias que ouvem a voz de Deus e se respeitam, que se destacam pelo exemplo de amor e de partilha, que assumem o compromisso da vida em família, apesar dos constantes desafios da vida moderna; que acreditam nas palavras de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo. 14,6). A experiência de caminhar com Jesus nos mostra a possibilidade de vida plena e harmoniosa. Basta acompanhar a vida daqueles que se dedicam ao reino de Deus, nas mais diferentes denominações religiosas, para perceber que  a voz de Deus sempre nos conduzirá a lugares seguros... Faça a experiência...                                             

NÓ AFETIVO


“ NÓ AFETIVO ”

 Este texto é de autoria desconhecida e foi extraída da página eletrônica “Mensagens e Poemas”, mas é significativo e oportuno.Em uma reunião de pais de uma escola de periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveria achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
          Porém, a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho,
nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo... Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, naquele momento, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. 
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora se  emocionou com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam; que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho