terça-feira, 21 de janeiro de 2014

CIÊNCIA E FÉ

De uma maneira magistral, a Enciclica Fides et Ratio definiu ciência e fé como as duas asas pelas quais o espirito humano se eleva para a contemplação da verdade (n. 1). Entretanto, reeditando concepções que remetem para o iluminismo racionalista de séculos anteriores, certos grupos ligados as biotecnologias julgam que ciência e fé são excludentes, uma vez que a fé se confundiria com um fandamentalismo religioso obscurantista que estaria causando obstáculo para o avanço das ciências. A Igreja, por sua vez, sustenta que nem tudo o que é tecnicamente possivel é necessáriamente admissivel de um ponto de vista normal (Donum Vitae, 4). Diante disto, convem perguntar pelo sentido das ciências e pelo sentido da fé veiculada pelas religiões, de modo geral, e pela Igreja Católica, de modo particular.
A rigor, não se pode falar de ciência, nem de biotecnologia, no singular. Pois existem muitas ciências e muitas biotecnologias, ainda que hoje sempre mais interligadas . Mesmo no seio de cada uma das ciências verificam-se acentos e até escolas diferentes. Daqui decorrem ao menos duas conclusões: ninguem pode falar em nome da ciência, no singular, e nenhuma ciência apresenta a totalidade da verdade. Até pelo contrario: por seu próprio estatuto epistemológico, cada uma das ciências vai fazer uma leitura setorial da realidade. Ademais, é preciso não perder de vista que, justamente no quadro dos avanços biotecnologicos , se ouvem muitas afirmações categoricas que são desmentidas pouco depois. Basta pensar em duas assertiva de alguns anos atrás, tidas como rigorosamente cientificas, e que são desmentidas: o caso do numero de genes e o caso denominado "lixo genético". Na mesma linha devem ser lembrados certos medicamentos, que são lançados no mercado como rigorosamente testados e que depois são retirados por seus efeitos maléficos. Em suma, para que o dialogo se torne possivel, não se pode perder de vista o denominado principio da cientificidade: vale enquanto não for provado o contrário.
Por outro lado, algo de semelhante deve ser afirmado no tocante a fé. Esta não pode ser confudida com suas mediações, sejam religiosas, sejam teologicas. De fato, nem sempre as religiões conseguem preservar integralmente o patrimonio da fé, e nem sempre a teologia deixa de correr o risco de ser contaminada por ideologias. Além disto, no seio das religiões e das teologias, encontram-se muitas correntes diferentes e, por vezes, até opostas. Ou seja: a fé é fruto da revelação de Deus, que no passado nos falou de muitos modos pelos profetas e que no presente nos fala através do seu Filho Jesus. Este dom da fé, contudo, sempre ultrapassa a compreensão humana, pois mergulha no mistério divino. Isto significa, concretamente,  que todos nos encontramos a caminho e que existem muitas pedras de tropeço neste caminho (Catecismo da Igreja Católica, 302). Dai, a certeza e a firmeza que devem caracterizar as tomdas de posição da Igreja não poderem ser confundidas com as compreensão total e definitiva da verdade. Por isto mesmo, ela confessa que nem sempre tem resposta pronta para todos os problemas e "deseja unir a luz da revelação com a perícia de todos, para que se ilumine o caminho no qual a humanidade entrou recentemente" (GS 33).

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO


O que é o MFC

1. Movimento - É movimento, porque congrega pessoas que participam ativamente das atividades que nele se desenvolvem. E porque é dinâmico e se repensa constantemente em função do objetivo.
2. Movimento de Leigos - É movimento de laicos (leigos) cristãos, vivendo suas realidades familiar e social, imersos nas estruturas da sociedade e comprometidos com o projeto de Deus, anunciando o Reino e denunciando o que a ele se opõe. Por sua presença viva e transformadora no mundo, os mefecistas fazem-se Igreja atuante.
3. Movimento de Igreja - É uma parcela do Povo de Deus que trabalha em cooperação e comunhão respeitosa e afetuosa com a hierarquia da Igreja, visa servir ao Reino. São laicos (leigos) adultos que aprendem a analisar criticamente todas as situações e conjunturas sociais para tomar posições autônomas e assumir as responsabilidades correspondentes.
4. Movimento Cristão - Seus membros assumiram a espiritualidade do seguimento de Jesus, vivida coletivamente e através de cada pessoa ou família: Fazer o que Jesus faria hoje, conhecendo o que fez frente à realidade do seu tempo. Para isso, os mefecistas leem e meditam comunitariamente o Evangelho de Jesus e os fatos do seu tempo.
5. Movimento Familiar - A família é o núcleo social que é convidado a se integrar ao MFC. A problemática da família tem um espaço privilegiado nas reflexões e nos serviços oferecidos pelo MFC. O risco, sempre apontado, seria o chamado "familismo" ou "conjugalismo". Seria limitar o MFC à busca de soluções para os problemas das famílias que o integram, desligando da análise crítica do entorno social em que vivem todas as famílias. Esse risco tem sido superado pela formação e inserção crescente dos membros do MFC nas estruturas sociais e políticas que buscam transformações profundas no modelo de sociedade que é gerador de muitos dos problemas que afetam as famílias. Nesse sentido, trabalhar com as famílias para que sejam agentes de transformação social e ativas construtoras do Reino.
6. Movimento aberto a todas as famílias - O MFC não discrimina famílias, ou casais, segundo a sua situação jurídica, civil ou religiosa. Todas as famílias que integram o MFC se reconhecem como família imperfeitas e incompletas, por falhas na vivência do amor conjugal, no relacionamento humanizador entre seus membros, nas omissões em seus compromissos cristãos e por tantas outras imperfeições. A falta do vínculo jurídico ou do casamento religioso do casal, qualquer que seja o motivo, é uma das muitas incompletudes comuns a muitas famílias de hoje. O MFC tem o compromisso de não discriminar famílias por determinados topos de incompletudes ou imperfeições. É um movimento aberto a todos os tipos de família, dentro da realidade familiar concreta, e de pessoas sós que por algum motivo perderam os laços de família.
7. Movimento de Comunidade cristãs - O MFC surgiu há 50 anos como movimento gerador de comunidades cristãs. Seu processo de formação, que leva à ação, se desenvolve nos pequenos grupos de base ou Equipes, com encontros ou reuniões frequentes, criando laços afetivos e de cooperação e solidariedade entre pessoas, casais e famílias. Essas pequenas células ou comunidades realizam um projeto de vida comunitária muito participativa e rica, que não se encontra nos movimentos de massa. Hoje a Igreja reconhece que esse retorno ao modelo de cristianismo dos primeiros séculos é o caminho novo desejado. E o Movimento acredita que entre o micro e o macro sistema, existe um trânsito permanente, uma interdependência viva.
O MFC – RESUMO DE SUA HISTÓRIA
O MFC nasceu no princípio dos anos cinquenta, às margens do rio da Prata no Uruguai nos anos 1948/1950.
O apostolado familiar e a espiritualidade conjugal foram as primeiras promoções do recém nascido MFC, contrapondo-se aos apostolados paralelos do Movimento de Ação Católica. Antecipando-se ao Vaticano II, o MFC colocou em prática algumas ideias que incentivam uma maior e mais efetiva participação dos leigos na Igreja.
Expandindo-se por todo o continente, exerceu e exerce o seu apostolado inquietando a grupos de casais, em todos os países, em atitude de busca, de fraternidade, de hospitalidade, em forma verdadeiramente inspirada no carisma esquecido da família.
Sua principal força está na criação de um movimento de Leigos com unidade latino-americana, que nasce e cresce com força própria em cada país, respeitando a realidade de cada povo e de cada grupo familiar. Os fundadores do MFC iniciaram este trabalho, que foi continuado por seus sucessores e isto trouxe como consequência a necessidade de unidade eclesial; explicitada em Encontros locais, estaduais, regionais, nacionais e internacionais, que servem de motor e mola propulsora a todo o MFC.
O Movimento se estendeu pela América Latina graças ao carisma apostólico e ao esforço missionário de três casais uruguaios: os Sonera, os Gelsi e os Gallinal e do Padre Pedro Richards, que o propagaram por todo o continente.
04) CHEGADA AO BRASIL
1955 – Acontece no Rio de Janeiro/RJ o XXXVI Congresso Eucarístico Internacional. Momento de grande fertilidade para se plantar, para semear.
Participando do Congresso Eucarístico tivemos, dentre outras, a presença dos casais do Uruguai e da Argentina que trouxeram "sementes" do MFC, partilhando-as com os casais Lya e Sollero, Jean e Neusa, Júlio e Madalena, pioneiros no novo ângulo de ser Igreja num mundo que exercia mudanças rápidas.
Articulado por Júlio e Madalena, houve um encontro dos casais dos países acima, com Dom Helder Câmara e Padre Távora.
Coincidentemente, naquele momento histórico para nós mefecistas, acontecia também o nascimento da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o CELAM – Conselho Episcopal da América Latina.
Assim, o MFC - Brasil, viu iniciar a sua caminhada entre nós.
CONHECENDO O M.F.C.
1 - O Carisma do M.F.C.
Todo movimento tem: 1º) princípios, ideais; 2º) linha de ação; 3º) organização. Aos princípios nós chamamos de "carisma". Que significa isso? Carisma na Bíblia é uma graça que Deus concede a uma pessoa ou grupo, em benefício da Igreja, da comunidade, e não só de uma pessoa ou grupo.
Carisma Original do M.F.C.
- Valorização do amor conjugal, da espiritualidade do casal cristão. O casal deve ter uma espiritualidade própria, que responda à seus problemas. E uma das consequências é a valorização da mulher, de sua pessoa e atividade.
- Engajamento apostólico - valorizar o leigo, o casal cristão, não é algo reduzido ao fôro interno, algo sentimental. É reconhecer suas capacidades e sua vocação a construir a Igreja, a instaurar o Reino de Deus. Daí, vem a organização da Pastoral
Familiar: preparação para o casamento, encontro de casais, e demais formas de assessoramento e ajuda, com por exemplo, estas reuniões de equipe.
O M.F.C. procura responder aos desafios que o mundo lhe oferece, renovando-se, atualizando-se, sempre no melhor desejo de servir. Assim, o M.F.C. tem hoje como principais linhas de trabalho:
O Carisma Hoje
1º) - Abertura ao campo social
Educar no senso crítico ante os problemas sociais. Não ficar parado, achando que as coisas acontecem por acaso, mas parar, analisar, e tomar atitudes. Para tanto, são propostas várias linhas de ação.
- se a família é a célula-mãe da sociedade, não podemos pensar apenas em resolver nosso problema, mas em transformar, ajudar outras famílias.
educar todo mundo no amor: eis a raiz da solução de todos os problemas. Com as armas da fé e do amor, teremos condições de empenhar-nos em lutar pela justiça. Por que? Porque somos um só povo, somos cristãos adultos, "e não crianças", e portanto agente de transformação.
- esforçar-se para que todo homem, independentemente de sua religião, leve uma vida digna. E esforçar-se não significa "torcer", mas tomar medidas; denunciando o que não está certo, conversando, animando...
- procurar não deixar-se instrumentalizar por ideologias políticas: isto é, não confundir os ideais evangélicos com a doutrina de um determinado partido político. O casal cristão luta e trabalha por uma transformação da sociedade segundo o exemplo de Jesus Cristo, e não para tirar vantagens políticas.
2º) - Abertura ao conceito de família
Abrindo-se às novas formas de famílias incompletas, onde o pai ou a mãe estão ausentes, viúvos, casais separados, mães solteiras, ou que padecem de problemas de afetividade, responsabilidade, meios materiais mais elementares para levarem uma vida digna... Com este trabalho, queremos levar até eles a mensagem do amor do Senhor, e capacitá-los para viverem sua fé.
- se quisermos que as outras famílias vivam num clima de respeito, amor, compreensão, fé, etc., temos de começar dando exemplo na nossa família, preocupando-nos todos por todos, sendo responsáveis no uso do tempo, dos bens, não oprimindo os outros...
2 - Espiritualidade Conjugal e suas Dimensões Sociais
O amor conjugal serviu de imagem para expressar o amor de Deus pelo seu povo. Um amor fiel, sacrificado, paciente, misericordioso, visando sempre o bem do povo. Jesus foi mais longe ainda. Declara que o amor humano do casal cristão se transforma em sinal e testemunho, portador real e eficaz do amor salvador de Cristo por sua Igreja. Por este motivo, o amor conjugal é elevado à categoria de Sacramento, isto é, sinal transmissor do amor, e sinal do amor de Deus ao homem.
O casal cristão vive um amor concreto, encarnado, sexuado, e não espiritualista, desencarnado, sonhador. Este amor se vive através de gestos e pequenos detalhes do dia-a-dia.
O casal cristão não vive fechado, pensando só em si. O matrimônio cristão tem uma dimensão social. Ora, o que significa isso?
A cerimônia do casamento é realizada publicamente, e na Igreja, expressando com isto a consagração pública do casal a serviço da comunidade.
O casal cresce na medida em que se doa um ao outro, e à ComunidadeTodos sabemos no que dá a água parada. Assim ocorre com o casal parado, egoísta, fechado.
É na entrega total e incondicional que o casal descobre as falhas que tem, mas, longe de desanimar, caminha mais seguro, pois sabe que conta com a graça de Deus.
O casal cristão é chamado a ser modelo de entrega total, assumindo tudo quanto de cruz acontecer na sua vida. Desta forma, são modelo para outros casais, são referência do amor de Deus por nós. Numa sociedade onde o amor vai a leilão todo dia, o casal fiel, forte, religioso, é sinal de Deus, que não muda.
O casal cristão sofre as influências do ambiente, da cultura em que vive. É a luz da fé que deverá descobrir aqueles valores evangélicos, e, portanto imutáveis, e distingui-los dos culturais, e portanto mutáveis.
Finalmente, deverá rever periodicamente como anda o amor entre o casal, e com os filhos, e como vai sua entrega à Comunidade, seu testemunho cristão. Aliás, ninguém pode dizer que ninguém tem nada com nossa vida. Queira ou não, ou damos bom exemplo, ou medíocre, ou ruim. Nossa vida é pública.
3 - Família: Igreja Doméstica
A partir do Concílio Vaticano II, a família é considerada como uma Igreja Doméstica. Que significa isso? Na família deve acontecer, em pequeno, tudo o que acontece na Igreja. Troquemos isto em miúdos:
Na família são semeadas e cultivadas as sementes de fé, esperança e amor cristão.
Os filhos aprendem: que Deus é Pai, através do trato que recebem de seus pais; que Jesus é nosso irmão mais velho, pela forma como são educados; que o amor entre o casal é sinal, espelho, do amor de Cristo pela Igreja, pela forma como vivem os pais.
Todos os membros da família são chamados a evangelizar-se, formar-se, e, por sua vez, a formar, evangelizar outras famílias.
- Até o assédio constante de exemplos de vida que não batem com a proposta de Jesus, não podemos assistir como bobos, como se não tivéssemos nada a dizer. O cristão sabe como deve ser uma família cristã, sabe como deve viver o casal, como pais, como cidadãos. É esta proposta de vida que devemos apresentar ao mundo de uma forma clara, corajosa.
- Acabar, enfim, com o dualismo de fé e vida, e viver nossa vida guiados pela fé, por critérios cristãos.
- Tudo isto é um programa, uma meta a ser conseguida cada dia, nunca estará pronta, perfeita.
Já pararam alguma vez para pensar sobre tudo isto?
4 - Objetivos do M.F.C.
Objetivo Geral - A Evangelização e Promoção da Família; de qualquer família e não da "certinha".
Como se consegue isto?
Formando as pessoas para que sejam capazes de amar, de doar-se pelos outros, para que um dia possam formar uma família que seja uma comunidade de vida e amor.
Educando-os na fé, a começar por ter sempre um espírito de conversão, de superação de si próprio, de amar mais ao outro, de sentir-se responsável pelo crescimento e salvação do outro.
- Fazendo com que a família se comprometa com o desenvolvimento da sociedade, do bem comum, fazendo com que a justiça e o amor reinem na sociedade, ambiente de trabalho... e colaborando com as entidades que cuidam do bem comum: sindicatos, APMs, Associação de moradores, movimentos de Igreja.
Mútua ajuda, para crescermos juntos, e sermos sinal e fermento de uma família nova, mais de acordo com o plano de Deus, para que o maior número de famílias vivam como autênticas Igrejas Domésticas.
Características do M.F.C.
É um Movimento apostólico, que prepara seus membros para viverem como casais cristãos no mundo concreto de hoje. América Latina, Brasil!
É Familiarpor estar formado por casais que desejam mudar a sociedade, a começar pela própria família, para que seja a família que evangelize com sua vida e palavras.
É Cristãopor nascer na Igreja Católica, e por ser por ela orientado. É, portanto, missionário, apostólico, por estar sintonizado com as metas de Jesus Cristo e da Igreja.
Vimos até agora os objetivos, metas, do M.F.C., aquilo que aspiramos. Mas, podemos nos perguntar. Como preparar-nos? Qual a organização do M.F.C. ? E o que veremos nos próximos encontros.

5 - Atração de Casais. Captação e Nucleação
Quem promove?
Normalmente as equipes de uma paróquia ou setor.
Quem pode participar do Grupo?
Famílias cristãs, certinhas ou não, e viúvos - que estejam dispostos a serem sinais do amor de Deus, e a servir à Igreja e à Comunidade.
Como motivar?
Por meio de avisos, contatos pessoais, retiros, encontro de noivos, palestras e cursos, associações de bairro, etc.
Como realizar a motivação dos mesmos?
Por meio de um encontrono qual são expostas brevemente as linhas do M.F.C., e a metodologia de trabalho. O mais importante não é tanto a parte expositiva, quanto o testemunho de alegria e doação ao Movimento.
Uma vez realizado o Encontro, os casais que desejarem formar parte do M.F.C., são convidados a participarem de uma reunião modelo, sob a coordenação de um casal monitor de uma das equipes velhas do M.F.C.
Equipes de Iniciação
São as equipes formadas a partir do encontro. Ainda não pertencem oficialmente ao M.F.C. Isto só será possível depois de seis meses.
Finalidade desta etapa:
- conhecer o M.F.C., seus compromissos e obrigações
- iniciar-se em alguma das atividades do M.F.C.
- conhecer o dinamismo das reuniões
- no fim, propor-lhes um compromisso com o M.F.C.
Constituição destes grupos
- só podem formar parte das Equipes de Iniciação os casais que tenham passado pelo encontro.
- por zonas geográficas, de preferência: assim se facilitam as reuniões, o conhecimento e a programação das atividades.
- se possível que tenham a mesma cultura.
Concluída esta 1ª etapa, o M.F.C. apresenta aos casais que optaram por seguir no Movimento, o Encontro de alianças, de um dia de duração, que visa animá-los a viverem melhor como casais e como apóstolos.
1ª - Opção: Equipes de formação
Encerrada esta 1ª etapa, é feito o compromisso, iniciando assim a 1ª etapa de formação. Ela dura de 3 a 4 anos.
Objetivos desta etapa:
- formar os casais para que cresçam como pessoas, casal, cristãos responsáveis.
- torná-los agentes de transformação, a partir da fé.
·  Formação
Obviamente a formação será:
- teórica, nas reuniões
- orientada a um compromisso comunitário
- alimentada com a oração, junto com a Comunidade, e nos encontros especiais.
Lembramos que a orientação que o casal mefecista recebe, é para uso pessoal ou familiar, mas voltado para a Comunidade.
2ª Opção: Continuar como Comunidades Familiares de Base
Concluída a 1ª etapa de formação, os casais podem optar por uma destas duas formas de viverem sua fé: como cristãos engajados, a serviço da Comunidade, ou continuando no M.F.C., formando as Comunidades Familiares de Base, exercendo o apostolado dentro do M.F C. - serviços de coordenação, ou demais atividades dentro do Movimento, ou em outras atividades fora do M.F.C.
Formação
- orientada à vivência familiar mais profunda, marcada pelo serviço
- aprofundamento na fé e no apostolado
- as reuniões terão por objetivo dar firmeza na fé, para responderem às necessidades concretas que sentem no apostolado.