sexta-feira, 22 de março de 2013

O SAPO, A ROSA E NOSSAS FAMILIAS


O SAPO,  A ROSA E NOSSAS FAMÍLIAS

 
  “Era uma vez uma rosa muito bonita que se sentia envaidecida por ser a mais bela do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas só a observavam de longe. Acabou se dando conta de que isso acontecia porque havia um sapo bem grande que ficava sempre por perto dela e não deixava que as pessoas se aproximassem. Indignada com a descoberta, ordenou que o sapo se afastasse imediatamente dela. O sapo muito humildemente disse: se é assim que você quer, irei para outro lugar. E mesmo entristecido, foi embora. Algum tempo depois, o sapo passou por onde a rosa estava e percebeu que ela estava murcha, sem folhas e nem pétalas. Penalizado disse a ela: que coisa horrível! O que foi que te aconteceu? A rosa respondeu: é que desde que você foi embora, as formigas comeram minhas folhas e minhas pétalas e nunca mais serei como antes... O sapo respondeu: pois é, quando eu estava aqui, comia todas as formigas que se aproximavam de ti. Por isso é que você era a mais bonita do jardim”.

        Muitas vezes desvalorizamos os outros por nos julgarmos superiores ou melhores e descartamos as pessoas que nos cercam, como se não tivessem nenhum valor. Deus não fez ninguém para “sobrar” no mundo. Todos temos algo a aprender  com as pessoas que nos rodeiam, pois cada pessoa é única e tem o seu valor, os seus dons e virtudes. Muitas vezes, pessoas que  nos incomodam, de alguma forma nos ajudam a ser melhores; é necessário que descubramos o real valor de cada um para não corrermos o risco de abandonarmos exatamente aqueles que mais cuidam de nós...

       Nas famílias também é assim... Os pais muitas vezes incomodam, mas estão ali, cuidando, protegendo, para que seus filhos não se percam... Mais do que nunca, é possível constatar que impor limites, querer saber com quem os filhos andam, acompanhá-los nos passeios, fazer-se amigos dos amigos dos filhos, são atitudes que contribuem para aproximar pais e filhos e para construir uma relação fraterna na família.

       Vale a pena criar espaços de partilha na família... Experimente desligar a televisão e conversar um pouco sobre as conquistas e as dificuldades dos filhos, da(o) esposa(o). Experimente convidar seus familiares para uma oração e aproveite o momento para fazer um balanço de sua família; tentar uma “reengenharia familiar”; contar casos que marcaram suas vidas; relembrar o caminho trilhado na constituição da família.

          O Globo Repórter exibiu certa vez um programa sobre alternativas escolares, dentre as quais destacou a experiência de uma escola que levou os estudantes para visitar um grupo da Terceira Idade para troca de experiências. Ao entrevistar os estudantes que participaram da visita, o repórter se mostrava surpreso, pois estes se diziam maravilhados com o que haviam descoberto: o quanto a vida sofrida daqueles idosos contribuíram para melhorias na sociedade e se mostravam dispostos a valorizar mais os idosos.

       Somos responsáveis para repassar aos mais jovens as experiências vividas e a importância das mesmas na construção da sociedade. Temos muito a aprender nesse sentido, pois enquanto achamos que estamos sendo “ultra-modernos” na comunicação eletrônica e ficamos horas e horas na frente de um computador,  corremos o risco de  perder a amizade, o carinho e o respeito de nossos familiares. É fácil contabilizar isso: quanto tempo você fica na frente da televisão e do computador?  E na frente de seus familiares? O desafio é grande  e precisamos estar atentos às coisas que consideramos incômodas, pois como na história da rosa e do sapo, podemos estar descartando de nossas vidas, as pessoas que mais nos amam; que nos cuidam;  sem as quais nossa vida  pode perder o brilho, a alegria e o sentido...

 

sábado, 9 de março de 2013

PRESERVE E AUMENTE A SUA RIQUEZA


PRESERVE E AUMENTE A SUA RIQUEZA
 Luci Léa Lopes Martins Tesoro

 Apesar da crise de valores por que passa o mundo de hoje, crise que afeta diretamente nossas famílias, existe uma certeza no coração humano: a felicidade passa pela família. Sim, há um sentimento e uma consciência de que ser feliz em família é fundamental, afinal, a família é o grande referencial do indivíduo – ela é a responsável pela formação genética, cultural e psicológica, entre tantas outras, é onde as pessoas valem pelos que elas são, é o lugar da gratuidade do amor e da solidariedade, é a certeza de um porto seguro nas atribulações dessa sociedade competitiva e desumana,

Contudo, a grande questão, o grande desafio para as famílias é tentar sobreviver aos conflitos gerados pelo arsenal de contra valores que enaltecem o descompromisso com o outro, a valorização do individualismo, do dinheiro e do prazer acima de qualquer coisa, o sensacionalismo barato do sexo explícito, o vale tudo “do quem pode mais chora menos”.

Quando você coloca como meta suprema o possuir e se deixa escravizar pelos negócios, pelo trabalho, pelo poder e pela fama, você está na contra mão da felicidade, está pecando, pois escolheu e optou por falsos deuses se esquecendo que “um só é o Senhor”.

A verdade é que o massacre do dia a dia vai criando silêncios dolorosos e profundos quase intransponíveis nas famílias e o motivo central é a acomodação. Ora, se você consegue arrumar tempo para ver um programa de TV, um vídeo, ficar horas diante do computador, ter uma reunião fora do experiente, jogar futebol, lavar o carro, bater um papo com um amigo, ir ao cabeleireiro e ao shopping, por que você não consegue um tempo para sentar com sua família?

Na realidade, o que as pessoas precisam é simplesmente de atenção, é de se sentirem amadas e importantes umas para as outras. Assim, comece hoje mesmo a aplicar os dons que o Senhor confiou a você. Não diga que você nada tem, procure se conhecer e assim descobrir suas qualidades e as qualidades das pessoas de sua família, amigos, vizinhos, colegas de trabalho. A partir daí, no convívio diário com as pessoas, procure sempre ressaltar-lhes as qualidades, não economize elogios, esbanje manifestações de amor, porque não há cara feia que resista a um carinho.

Esta atitude reverterá em benefícios a você e a todos que estão a sua volta porque vai promover a elevação da auto-estima pessoal e a renovação na crença da vida, na esperança e nas pessoas como um todo.

É importante salientar que o que faz a grande diferença nas relações humanas é a capacidade de amar, é ela que nos impulsiona para frente tal qual uma força inquebrantável moldada para transformar situações, edificar pessoas e relacionamentos e, sobretudo, dar estabilidade à vida familiar.

Por isso ame, ame muito, ame sempre e não deixe que a acomodação, que a desculpa pela falta de tempo e de dinheiro destruam você e a sua família. Cuidado, a família precisa de atenção especial e não a TV, o vídeo game, a Internet, o boteco, os seus “amigos”, as “baladas”!

Portanto, já que estamos vivendo o tempo do “você decide”, um tempo onde o certo é aquilo “que você acha certo”, faça uma escolha com dignidade e responsabilidade para si e para os seus. Sem dúvida, a escolha certa e definitiva é a sua família...o resto lhe será dado como acréscimo.

CONCLAVE INICIA-SE NO PROXIMO DIA 12 DE MARÇO

Na oitava Congregação Geral, realizada na tarde desta sexta-feira, 08 de março, o Colégio Cardinalício decidiu a data de início do Conclave que vai eleger o novo papa. Nesta terça, dia 12 de março, os 115 cardeais eleitores iniciam os trabalhos. No período da manhã, na Basílica de São Pedro, será celebrada a Missa ‘Pro eligendo Pontifice’ e na parte da tarde ocorre a entrada dos Cardeais na Capela Sistina. Os primeiros escrutínios já deverão se realizar na tarde do mesmo dia.
 
Mesmo com a data do Conclave confirmada, o Colégio Cardinalício realizará mais uma Congregação Geral neste sábado. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, declarou em coletiva que os cardeais não poderão receber informações externas durante o Conclave, nem poderão ler jornais, ouvir rádio, assistir à TV ou acessar a internet, como prevê a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis. Serão instalados bloqueadores de comunicação para impedir o uso de equipamentos e dispositivos eletrônicos, como celulares, da mesma forma como já ocorre na Sala dos Sínodos, onde têm ocorrido as congregações gerais.
Ainda segundo o padre Lombardi, os cardeais não terão que passar por revista para entrar na Capela Sistina. Apenas os funcionários e demais pessoas devem ter de se submeter a um detector de dispositivos. Durante o período de reclusão para a escolha do novo Papa, os cardeais poderão se confessar.
Participarão do Conclave 115 cardeais, sendo necessário o voto favorável de 77 purpurados para eleger o Papa, ou seja, os 2/3 dos votantes.