terça-feira, 9 de outubro de 2012

TEMPO PARA A FAMILIA... VOCÊ TEM?

TEMPO PARA A FAMÍLIA... VOCÊ TEM???

Em dias tão atribulados pelos inúmeros afazeres e preocupações, o tempo torna algo de valor até econômico, como expressa um velho ditado popular ao destacar que “tempo é dinheiro”.  Desse modo, por se preocuparem mais em adquirir dinheiro muitas pessoas não têm observado pequenos detalhes que fazem muita diferença na vida, como por exemplo, o tempo para o lazer e educação com família.
Como você usa o tempo quando está com a família? Seria aproveitando para adiantar o trabalho que não fez no escritório? Ou talvez assistindo a novela preferida, ou ainda o futebol?  Outro vilão do tempo do ser humano é a mídia, que quase sempre apresenta programas que pouco acrescentam à vida social e familiar e à  educação das crianças. Em tempos  nos quais quase tudo gira em torno do dinheiro e do lucro, as atenções se voltam  apenas  para  o     “ter”  e não para o  “ser”; quem mais tem, vale mais, infelizmente.
Observamos que as crianças dos nossos tempos não conhecem brincadeiras que não sejam eletrônicas.  Faltam brincadeiras ou brinquedos que possam incentivar o convívio social, o toque na pele, o olhar, etc. Brincadeiras que  permitam  desde cedo que o ser humano comece a compreender a delicadeza da vida, valorizando-a mais. O fato de ter bens materiais e oferecer compensação à família com tais bens, nem sempre supre as necessidades individuais, pois todo ser humano necessita de carinho, de  lazer e de  convivência em comunidade, além  de uma base religiosa.
É possível observar ainda que, mesmo quando há atividades de lazer nas  famílias, nem sempre ou quase nunca  se investe na espiritualidade, e sim no social, ou melhor, no neo-social (novo social), onde se valoriza a aparência e a quantidade de bens que o indivíduo possui. Sendo assim, existe uma distorção de conceito familiar, da existência de Deus, dos reais valores da vida ou de vida. A aparência de família estruturada é modal e acaba por maquiar a verdade e a conseqüência é uma sociedade maquiada.
Por outro lado, existem em Rondonópolis, vários grupos, das mais diferentes religiões, que se preocupam com a formação de pessoas naquilo que elas têm de mais precioso: a vida e os valores para que essa vida possa ser realmente vivida com amor e proporcione alegria e bem estar. São grupos que buscam, na contramão do capitalismo, investir o seu tempo na valorização das famílias como base para uma sociedade mais harmônica e mais feliz.
Nós do MFC - Movimento Familiar Cristão-  buscamos na  religião o alicerce para construção de relações familiares mais fortes e duradouras, para que, mesmo na velhice, possamos contar com nossas famílias e ter a alegria de olhar os caminhos trilhados e exclamar como o poeta: “se tudo me fosse dado de novo a fazer, faria tudo da mesma maneira...”.
Wiston, Débora, Dirceu,
Ronaldo, Juvanez e Luciana
Equipe MFC Sagrada Família
Paróquia Bom Pastor

COLEGIADO SETEMBRO 2012

 As equipes São Francisco de Assis e Aliança em Cristo organizaram o colegiado do dia 26/09/2012, cujo tema foi “Assumir os planos evangélicos: Como viver a fé em família”.
Por meio da fé alcançamos a expectativa de Deus. Somente a fé nos permite vencer as lutas e só a fé agrada a Deus. Hebreus: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe.” Hebreus 11.6.  O exercício do amor, a vida em esperança e a caminhada pela fé encontram na família o seu horizonte. É pela vida em família – seja a família no sentido particular ou a família no sentido mais amplo, envolvendo a Igreja como “família de Deus – que amamos, esperamos e cremos. Um ambiente de comunhão onde temos uma só direção, um mesmo sentimento e a mesma fé (Efésios 4.1-6) é o lugar propício que o amor floresça, a esperança se firme e a fé se fortaleça. É nisso que cremos. E é isso que queremos.
Dizia o Papa João Paulo II: A primeira e a mais importante via da Igreja é a família. É uma via da qual o ser humano não pode separar-se. O casal é chamado, como um sujeito consciente e responsável, a viver um “junto” com o outro e, mais ainda, um “para” o outro, formando assim uma só pessoa de acordo com o projeto de Deus.  Cada união nasce pelo pacto entre um casal, mas com um conteúdo divinamente estabelecido: a unidade e a indissolubilidade, ordenado à criação e educação dos filhos, à salvação de todos. O casal cristão deve exercer seu múnus conjugal e familiar em virtude do Sacramento do Matrimônio recebido, como também deve comunicar generosamente as suas riquezas espirituais e vivenciais aos outros casais e outras famílias.
Como nos diz o Documento Pastoral da Conferência Episcopal Italiana, de maio de 1990: “A família é o primeiro e originário lugar onde se pode experimentar tudo o que acabamos de dizer. A criança toma consciência de estar viva através do afeto materno e paterno que a cerca. Física e afetivamente vive da mãe e do pai. A estabilidade da família e a harmonia entre os pais são, pois, uma exigência vital. Por sua parte, o filho contribui para que os pais desenvolvam compreensão e maturidade em sua conjugalidade. O afeto paterno e materno faz com que a criança possa crescer através do dom de si, que é característica da vocação dos pais, de modo especial da mãe. Através da reciprocidade e da gratuidade das relações, a vida familiar suscita, em todos os seus membros o sentido de viverem juntos, uns vivendo para os outros; constrói, com a existência de cada dia, tecido de respeito e de diálogo, de acolhimento e solidariedade que torna a família a primeira escola de humanidade”.