quarta-feira, 29 de maio de 2013

ENCONTRO "AMOR E ALIANÇA"


No dia 26/05 domingo, foi realizado o 1º Encontro Amor e Aliança, destinado aos recém casados da Diocese de Rondonópolis, com inicio às 7:30 com café da manhã e finalizando com almoço às 12:30 horas.
 
 
Estiveram presentes 16 casais encontristas mais 16 casais da Equipe de trabalho,  foi uma manhã destinada a reflexão da vida a dois e os desafios impostos pela sociedade e a mídia, que tenta implacavelmente descontinuar os trilhos das famílias brasileiras.

Ao final foi realizado o trabalho de nucleação com os participantes, formando duas Equipes que já marcaram a 1ª Reunião, que será acompanhada por membros do
MFC.

Nosso objetivo foi alcançado, demos um passo para o primeiro de muitos Encontros
que virão, na certeza que estaremos fortalecendo e auxiliando as relações  famíliares, devemos destacar a presença do Espirito Santo em mais esse evento realizado ela ECCi de Rondonópolis/MT.


 
“Bem sei que tudo podes e que nenhum dos Teus planos pode ser frustrado” (Jó 42:2)

terça-feira, 21 de maio de 2013

QUAL A VOZ QUE VOCÊ OUVE NA EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS?


QUAL VOZ QUE VOCÊ OUVE NA
EDUCAÇÃO DOS SEUS FILHOS?

Darlene, Luciana, Rogério e Rosana.
                                                              Equipe Base MFC Sagrada Família




        Um dos grandes desafios deste século se relaciona à educação dos filhos e à vivência familiar, pois somos interpelados a todo  momento  por uma série de vozes que insistem em nos mostrar o caminho da felicidade: a televisão com seus inúmeros programas e propagandas; a internet com as mais variadas mensagens e  informações; os outdoours com apelos cotidianos, o telefone celular com inúmeras mensagens enfim, uma gama de informações coloridas, atraentes e que mostram o prazer como meta a ser atingida. Por outro lado, temos a proposta de Jesus, pautada no amor, no respeito, na doação, no perdão, no bem comum. Qual dessas vozes ouvimos na educação dos nossos filhos e em nossa vivência familiar?
         A decisão é de cada um de nós, como destaca um antigo canto: “se ouvires a voz de Deus/ chamando sem cessar/ se ouvires a voz do mundo/ querendo te enganar/ a decisão é tua”. Precisamos avaliar o tipo de sociedade que estamos formando, pois é a partir de nossos lares que teremos os dirigentes de amanhã. Nos pequeninos gestos revelamos nosso caráter e a nossa postura.
        Quando ouvimos a voz do mundo, aprendemos por meio de brincadeiras e piadas a reforçar a discriminação em suas várias formas.  Quando ouvimos a voz de Deus aprendemos que  somos todos iguais e não devemos julgar, pois da mesma forma que julgarmos seremos julgados. Ainda nessa mesma direção, Jesus nos alerta que só poderá atirar pedras aquele que não tiver errado. A decisão é nossa.
         No que se refere à formação de valores, a televisão tem exibido programas que premiam aqueles que mais mentem, mais enganam, mais se expõem sexualmente, mais se vendem por dinheiro. Quanto do  seu tempo e do tempo dos seus filhos tem sido dedicado a tais programas? São verdadeiros momentos de aprendizado para a construção de uma sociedade alienada e alienadora, na qual as pessoas são tratadas como objetos e expostas ao ridículo. O mais grave é que milhares de pessoas participam dos “paredões” que rendem milhões aos organizadores em detrimento da dignidade humana. Por outro lado, há a voz de Deus a interpelar que nosso corpo é sagrado; é templo do Espírito Santo, ou seja, deve ser respeitado, amado e cuidado como algo divino, criado para a eternidade. Quanto do nosso tempo é dedicado às coisas de Deus? A decisão é nossa...
        A cada dia se intensifica a cultura do individualismo, da falta de compromisso social, da transferência de responsabilidade da educação dos filhos para a escola, para os avós ou babás e um distanciamento dos valores básicos na formação humana. Em muitos lares reina a desarmonia, a falta de diálogo, o desrespeito, o desamor e, por conseqüência, há tantos casos de drogas, de vícios, de casamentos mal começados, etc. O que estamos fazendo para melhorar esse quadro? A decisão é de cada um de nós... Depende da voz que ouvimos na condução de nossas vidas.
          Via de regra, quando ousamos realizar uma atividade importante, fazemos um bom planejamento, discutimos, procuramos os melhores caminhos para que tudo dê certo. Contudo, em relação à família, cada vez mais predomina o improviso, a falta de preparo na constituição dos lares, a falta de compromisso em relação ao matrimônio e muitas vezes nem avaliamos como está a nossa convivência familiar.
          Por outro lado, vemos famílias que ouvem a voz de Deus e se respeitam, que se destacam pelo exemplo de amor e de partilha, que assumem o compromisso da vida em família, apesar dos constantes desafios da vida moderna; que acreditam nas palavras de Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (Jo. 14,6). A experiência de caminhar com Jesus nos mostra a possibilidade de vida plena e harmoniosa. Basta acompanhar a vida daqueles que se dedicam ao reino de Deus, nas mais diferentes denominações religiosas, para perceber que  a voz de Deus sempre nos conduzirá a lugares seguros... Faça a experiência...                                             

NÓ AFETIVO


“ NÓ AFETIVO ”

 Este texto é de autoria desconhecida e foi extraída da página eletrônica “Mensagens e Poemas”, mas é significativo e oportuno.Em uma reunião de pais de uma escola de periferia, a diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos filhos; pedia-lhes também que se fizessem presentes o máximo de tempo possível...
Ela entendia que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveria achar um tempinho para se dedicar e entender as crianças.
          Porém, a diretora ficou muito surpresa quando um pai se levantou e explicou, com seu jeito humilde, que ele não tinha tempo de falar com o filho,
nem de vê-lo durante a semana, porque, quando ele saía para trabalhar era muito cedo e o filho ainda estava dormindo... Quando voltava do serviço já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha de trabalhar assim para prover o sustento da família, mas também contou que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho e que tentava se redimir, indo beijá-lo todas as noites quando chegava em casa.
E, naquele momento, para que o filho soubesse da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente todas as noites quando ia beijá-lo. 
Quando o filho acordava e via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora se  emocionou com aquela singela história e ficou surpresa quando constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir sobre as muitas maneiras de as pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem com os outros. Aquele pai encontrou a sua, que era simples, mas eficiente. E o mais importante é que o filho percebia, através do nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através do sentimento; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam; que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó... Um nó cheio de afeto e carinho

segunda-feira, 6 de maio de 2013

FAMÍLIA SANTUÁRIO DA VIDA


FAMÍLIA – SANTUÁRIO DA VIDA


Gilberto, Luciana, Gilson e Lindinalva
Equipe Base Sagrada Família
Rondonópolis - MT


Em nossa equipe base do MFC – Movimento Familiar Cristão - refletimos de modo especial sobre nossas famílias, com a finalidade de buscar caminhos para melhorar nossos relacionamentos familiares e assim contribuir para que tenhamos mais harmonia na sociedade. O bispo Dom Juventino Kestering (Diocese de Rondonóplis-MT), no subsídio “Construindo nossas ações pastorais – o santuário da vida – família, vocações e ministérios” ressalta que “a família tem uma missão na construção da sociedade e da solidariedade. Ela é a base da sociedade; é fundamento do projeto de Deus Pai”. Deste modo a família é também responsável pela formação inicial de todos nós, porque é o lugar onde aprendemos as primeiras lições de vida e onde temos a oportunidade de nos desvencilharmos de todas as máscaras e sermos “nós mesmos”.
A família deve ser santuário da vida; local onde as pessoas possam partilhar suas alegrias e tristezas, seus desafios e conquistas, seus trabalhos e lutas. No entanto, percebemos que muitas famílias não vão bem porque há muita competitividade entre seus membros. No lugar da partilha, percebemos uma corrida na qual cada um quer ser o vencedor.
Nesse percurso, muitos pais perdem a autoridade com seus filhos; perdem a noção de limites e, em muitos casos, os filhos querem mandar nos pais, o que gera conflitos, violência e até mortes.
Neste século, estamos nos distanciando uns dos outros e esse individualismo imposto pela cultura do virtualismo, da imposição da máquina sobre os homens e mulheres, tem gerado uma cultura de morte.
É preciso recuperar o verdadeiro sentido da vida e da família; rever a organização familiar como espaço de direitos, deveres e responsabilidades. É preciso retomar o sentido da família como espaço de amor, de acolhida, de escuta, de aceitação, de perdão. De modo particular, os grupos do M.F.C. – Movimento Familiar Cristão – em diversas cidades, têm realizado reflexões sobre o papel da família na sociedade por meio de grupos de convivência compostos de 10 à 15 famílias que, quinzenalmente se reúnem para refletir sobre suas praticas e, a partir das experiências partilhadas, melhorar seu relacionamento familiar. Em Rondonópolis temos mais de 15 grupos nas diferentes paróquias e estão abertos à todos.
Temos convicção de que podemos melhorar nossa família, nossa cidade, nosso país e o mundo se cada um  se comprometer com a proposta de Jesus: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Por falar nisso, como está o seu relacionamento familiar? Quando a família vai bem, a sociedade fica mais equilibrada, pois acreditamos que a família é a base da sociedade e promotora da dignidade humana. Acredite na sua família! 

FAMÍLIA, ÉTICA E CIDADANIA


FAMÍLIA, ÉTICA E CIDADANIA

Dirceu, Elma, Juvanez, Terezinha e Olímpio.
                                                       Grupo M.F.C. Sagrada Família


        Diz um ditado popular que “quem leva uma agulha pode levar o agulheiro”, ou seja, é nas pequenas coisas que se revelam outras bem maiores. Atualmente percebemos uma perda gradativa de valores essenciais da vida, tais como: respeito, credibilidade, ética, honestidade, etc. que têm influenciado grandemente na desagregação familiar e no agravamento de problemas sociais.  Nesse processo, os meios de comunicação social e, particularmente, a internet, tem exercido grande influência na instituição de valores que nem sempre visam o bem estar das famílias. Muitas novelas, programas de televisão e programas virtuais tratam com tanta ênfase e naturalidade a separação de casais, o desrespeito entre pais e filhos, a gravidez precoce, o uso de drogas, o homossexualismo, a corrupção, etc, que essas distorções passam a ser vistas como normais e contribuem para a banalização de valores básicos ao ser humano e à própria vida.  

        O Papa Bento XVI destaca que a família constitui “o lugar primário da humanização da pessoa e da sociedade e o berço da vida e do amor”. Uma criança que se sente amada pelos pais, que possui um lar equilibrado, que sente paz em seu lar, certamente terá mais chances de ser um adulto compromissado e responsável, não apenas pela sua família, mas pela sociedade na qual se encontra inserido. Mesmo antes do aprendizado das palavras, o ser humano aprende com os gestos e olhares dos pais, com o carinho recebido, com o exemplo repassado; daí a importância de famílias bem constituídas, pautadas em valores éticos para a formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade.
        Há alguns dias, refletimos sobre uma mensagem que dizia que o Brasil vai mal porque há muitas pessoas que acham que levar um clips ou uma caneta do local de trabalho para casa é algo normal; acham que pegar um troco a mais e levar para casa é algo normal; acham que abusar do que é público, por ser público, é algo normal. Não aprenderam a discernir entre o público e o privado e lidam com as questões públicas com menosprezo e, ao mesmo tempo, com desrespeito.
        Preocupa-nos a forma como as novas tecnologias têm trabalhado os modos de pensar sobre os relacionamentos familiares, sociais, religiosos e culturais, pois dentro da proposta pós-modernista, os valores centrais da vida começam a ceder espaço às novas descobertas, a uma busca desenfreada pelo ter, pelo prazer e pelo poder. Resgatar valores éticos; o tratamento respeitoso entre pais e filhos; viver mais em comunidade são atitudes indispensáveis para a preservação e a valorização da família enquanto célula básica da sociedade.
         Temos clareza de que uma família não nasce pronta; ela é construída cotidianamente, e o melhor caminho para se atingir o equilíbrio  é manter a família alicerçada em valores éticos, morais e religiosos, cultivando o respeito mútuo e os limites dos deveres e dos direitos de cada um. O que percebemos é uma inversão do que seja o sentimento denominado de  AMOR.
       O que é o amor? Hoje se faz uma interpretação materialista desse sentimento, baseando-se, muitas vezes, numa relação de troca, o que o tem distanciado das coisas do espírito, de pequenos gestos que compõem as necessidades humanas mais elementares, como o abraço gratuito, o carinho despretensioso, o aperto de mãos... 
       A falta da educação familiar tem gerado uma série de transtornos que repercutem negativamente na sociedade: uso excessivo de drogas, prostituição, violência, abortos, mortes, desesperança. Não podemos perder de vista que a educação repassada pela família se estenderá pela sociedade. Uma criança ou jovem que aprende a amar e a respeitar seus semelhantes em seu lar, atuará com ética na sociedade e exercerá sua cidadania com responsabilidade.
        Acreditamos que a família é a esperança da humanidade; se cada um fizer a sua parte, como o beija-flor que tentava apagar o incêndio na floresta, teremos uma sociedade mais justa, mais humana e mais feliz.