sábado, 27 de outubro de 2012

FAMILIA EM CRISTO: SEMENTES DE UM NOVO AMANHA

FAMÍLIAS EM CRISTO: SEMENTES DE UM NOVO AMANHÃ
                                                      Pastoral Familiar da
Diocese de Rondonópolis

      Apesar de tantos desencontros, insistimos em acreditar em um novo amanhã... Isso porque , ao lado de tantos lares desfeitos, temos a alegria de acompanhar famílias que  ainda acreditam na “força que brota do amor” e fazem de seus lares espaços de fraternidade, de paz e de alegria. Famílias onde os pais dialogam com seus filhos, os filhos brincam com seus pais, pais e filhos se respeitam... Poderíamos nos perguntar: eu tenho tempo para os meus filhos?  Eu brinco com meus filhos ? Eu tenho orgulho dos pais que eu tenho ou me envergonho deles?  Como utilizo o meu tempo ? Enfim, uma série de indagações acerca do nosso relacionamento familiar poderiam ser feitas...
            Muitas vezes nos orgulhamos do trabalho que realizamos, do nosso desempenho escolar, mas, e se fôssemos avaliados pela nossa postura de pai, de mãe, de filho ou de filha, que nota receberíamos?  Será que podemos ser tomados como exemplos ?  É momento de reflexão...  E talvez fosse prudente lembrar que amanhã pode ser tarde demais para pedir perdão, porque aquela pessoa magoada pode ter encontrado outro alguém... A nossa volta amanhã poderá não ser mais esperada... O nosso sorriso amanhã talvez não encontre um par de olhos para apreciá-lo... O nosso presente pode chegar muito tarde... Enfim, amanhã pode ser tarde demais.  Aproveite o hoje para viver bem com sua família...para fazer de sua família, um espaço de alegria, de afeto, de ternura...
             Tomando por empréstimo uma reflexão do Padre Zezinho, gostaríamos de dizer :
Que nenhuma família comece em qualquer de repente/  Que nenhuma família termine por falta de amor/  Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/  e que nada no mundo separe um casal sonhador./ Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem e do hoje em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo aonde vai / e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai/ que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor./ E que os filhos conheçam a força que brota do amor.ABENÇOA, SENHOR, AS FAMÍLIAS, AMÉM. Abençoa ,Senhor, a minha também....(bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida/ Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão./ Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois/ Que no seu horizonte a  estrela que tem maior brilho/ seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

SER FAMÍLIA CATÓLICA

SER  FAMÍLIA  CATÓLICA
Laci e Olímpio Alvis
Paróquia Bom pastor
Rondonópolis - MT

Em nosso grupo de casais  estamos refletindo sobre vários aspectos que permeiam as famílias como um todo, e maneira especial, lembramos de uma família espalhada pelo mundo inteiro: a família  Católica. Católica que quer dizer universal,  criada há mais de dois mil anos, fundamentada na própria vontade de Jesus Cristo quando designou a Pedro a missão de solidificar a fé dos cristãos: “Pedro,  tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”(Mateus 16,18). A partir dos apóstolos essa família foi se espalhando por todos os lugares, renovando lideranças, enfrentando desafios, passando por erros e acertos, de forma santa e pecadora, mas com o firme propósito de evangelizar de acordo com os princípios deixados por Jesus. Como toda família, a Igreja Católica também padece com os erros de muitos dos fiéis e de lideranças, mas alicerçada no amor de Deus permanece firme e coesa em seus princípios fundamentais.
        Ao longo de sua história foram milhares os exemplos de fé e de fidelidade na defesa da vida e de modo especial da família. Família que, de acordo com a bíblia foi formada, desde o princípio, por um homem e uma mulher com a finalidade de procriação e de formação de novas famílias, conforme Gênesis 1,27-28: “Deus criou o homem à sua imagem; criou à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. Desse modo, a vontade de Deus é a formação de famílias constituídas nessa lógica e que possam contribuir para que a humanidade se perpetue.
        Por outro lado, acompanhamos hoje a desestruturação de muitas famílias e a proposta de novas formas de união matrimonial, que apontam em direção oposta aos valores cristãos. Temos o livre arbítrio e somos donos de nossas vontades, no entanto, cabe uma reflexão sobre a direção que se descortina diante das novidades deste século: para onde caminhamos?  O que realmente esperamos construir a partir desses novos valores alicerçados apenas na busca do prazer imediato? Tudo isso contribuirá para a formação de uma sociedade mais equilibrada ou estamos tentado, devargazinho e de forma sutil, tirar Deus dos nossos planos e construir uma proposta de vida que ignora a dimensão espiritual peculiar ao ser humano?  É uma questão séria que depende da postura de cada um,  considerando que somos  responsáveis pelo futuro que estamos construindo agora.
         A família católica com milhões de fiéis em todas as partes da terra, apesar dos diferentes pontos de vista, tem se preocupado em defender a vida, como dizia o papa Bento XVI, desde o nascimento até a morte. O apelo insistente é por uma cultura de vida.  Nesse sentido, a Igreja tem buscado motivar grupos, comunidades, pastorais e serviços no sentido de lutar pelo fortalecimento da família em todas as suas dimensões.
        Nessa perspectiva, ser família católica é, antes de tudo, viver de acordo com os princípios que regiam a vida de Jesus, Maria e José, ou seja, fazer de cada lar um espaço de amor, de fidelidade, de obediência e de partilha.  O desafio é sonhar o sonho de Deus e fazer de nossas vidas um espaço onde o amor possa reinar plenamente de modo a contribuir para a construção de uma sociedade de paz.
       Ser família católica é vivenciar uma cultura de valorização do ser humano, como protagonista de uma história que se inicia no seio da família e se fortalece nos laços de amor, de fé, de carinho e de partilha. É tentar seguir o exemplo da Sagrada Família de Nazaré que, com uma ternura inigualável,  acolheu, vivenciou e partilhou a plenitude do amor de Deus.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

POR QUE FAZER O ENCONTRO DE NOIVOS?

                   POR QUE FAZER O ENCONTRO DE NOIVOS?

Marcos Cesar Simão
MFC - Porto Alegre RS
 
Quando os namorados ou noivos decidem se casar na igreja, faz-se necessário uma série de providências a fim de que tudo ocorra o mais perfeito possível, e que o imprevisto fique longe desse dia, pois o que se deseja e que esse momento seja um dos maiores e melhores da vida do casal. Logo, é aconselhável que se faça um check-list de tudo o que é preciso para que os prazos nunca fiquem demasiadamente "apertados".

Data, local, filmagem, fotógrafo, decoração, buffet, dj, cerimonialista, lembrancinhas, convites, vestido da noiva, terno do noivo, lua de mel, curso de noivos... Ôpa! Curso de Noivos? Porque se precisa de um "curso" de noivos para casar na igreja?

Bom, para começo de conversa, o termo "curso de noivos" está um tanto ultrapassado. Nos últimos tempos, essa obrigatoriedade da igreja passou a se chamar ENCONTRO DE NOIVOS. Além do nome, o seu formato também mudou! Nos moldes atuais, normalmente os encontros tem a participação de casais voluntários, cuja função é a de coordenar os noivos e namorados e desenvolver diversos assuntos relacionados ao casamento. Assuntos do tipo: Como enfrentar as mudanças relativas ao casamento?

Relacionamento a dois, relacionamento com os sogros, sexualidade, planejamento financeiro, filhos, amigos de solteiro, novos amigos, fidelidade, fé cristã, participação do casal na sociedade... Tudo isso e muito mais são tratados de maneira participativa e aberta, onde todos contribuem para o crescimento do grupo e dos indivíduos.

O objetivo dos encontros é proporcionar aos noivos um momento de reflexão quanto às dificuldades de se manter um casamento saudável e duradouro nos dias atuais, onde aparecem diversas variáveis que podem significar o fim do relacionamento e consequentemente do casamento.

Porque fazer o ENCONTRO DE NOIVOS no Movimento Familiar Cristão (MFC)? Nossa pretensão é fazer desses dias ou noites obrigatórias, momentos agradáveis de descontração e seriedade dos assuntos relacionados ao casamento. Nosso objetivo não é somente fornecer o certificado para o casamento na igreja. Vocês logo irão perceber que não é um mero curso que vai falar de amor e convivência.

Pretendemos que o ENCONTRO vá mexer com suas estruturas e escolhas. Os casais voluntariados do MFC envolvidos nos encontros de noivos, participam de atividades que chamamos de "noites de formação", cuja finalidade é fornecer conhecimento e subsídios para que possam elaborar e coordenar uma metodologia participativa para os ENCONTROS DE NOIVOS.

Ouvimos muito o clichê: "a família é uma instituição falida". Não é verdade! Família é uma instituição firme, forte, que deve ser preservada de todos os males da sociedade moderna. A família, iniciada através do Sacramento do Matrimônio, é uma instituição abençoada por DEUS, e nada do que Ele faz desmorona. Os homens de má fé sim. Estes destroem os valores ensinados por Jesus.

MFC FAZ PARTE DA HISTORIA DO POVO DE DEUS EM RONDONÓPOLIS



MFC FAZ PARTE DA HISTÓRIA DO POVO DE DEUS EM RONDONÓPLIS MATO GROSSO


Djanira Piato

Pascom/Nossa Senhora da Aparecida

 
 
A história da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Rondonópolis, Mato Grosso, retrata as lutas e as conquistas da comunidade cristã nesta cidade. Sua fundação data de 25 de março de 1979, mas sua caminhada é bem mais longa. Há vários anos, um grupo de moradores da COHAB, já havia iniciado um trabalho de Evangelização e constituição de Comunidades que deram origem à atual Paróquia. Algumas destas Comunidades pertenciam à Paróquia Bom Pastor e à Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

Com a construção do núcleo habitacional da COHAB e do Centro Comunitário, foram acontecendo ações comunitárias e celebrações sob a coordenação do casal Jofre e Amiraci de Macedo, acompanhado pelo Padre Miguel da Paróquia Bom Pastor.

Em 1972, neste Centro Comunitário, foi criado um movimento de casais que formou grupos de oração, animados pela Ir. Alzira Deolinda da Silva e por Frei Érico. Nesses encontros também se fazia uma coleta e, com este resultado, se adquiriu a planta da construção do salão da Capela Nossa Senhora da Aparecida. Frei Érico conseguiu recursos para a construção do mesmo. A comunidade se fez presente na limpeza do terreno, e, como foi dito, na aquisição da planta.

Em 22 de abril de 1973, estando pronto o salão, foi celebrada a primeira missa com a participação e envolvimento de muitas pessoas. A liturgia foi preparada por um grupo que se iniciou para esta finalidade. Todos os domingos a Comunidade se reunia para a celebração da Eucaristia.

As Comunidades Santo Antônio (Três Pontes), Nossa Senhora Auxiliadora (Rio Vermelho), Bom Jesus (Paulista) e Santo Antônio (Gleba D. Bosco) eram atendidas pelos Freis da Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Nestas, aos poucos, iam acontecendo as preparações para os sacramentos, especialmente batismo, crisma e 1ª eucaristia. Na Comunidade de São Miguel, que pertencia à Paróquia Bom Pastor, funcionava o círculo Bíblico e encontros de grupos. Em 24 de agosto de 1974 iniciou-se o grupo de jovens, LUPS- Lutamos Unidos para Servir.

Irmã Bernarda, presença marcante na edificação da Comunidade Nossa Senhora da Aparecida, celebrou 40 anos de vida religiosa em 1974, com uma missa e uma festa oferecida pelos casais coordenadores e pela comunidade.

Em 1978 se construiu, ao lado do salão-capela, um barracão de festas e de promoção de cursos. Foi inaugurado no dia 4 de março de 1978, com uma festa, cujo lucro se aplicou na compra do sacrário. Em vista do fluxo migratório, do crescimento da cidade, do surgimento de novos núcleos habitacionais deste lado do Arareau, do desenvolvimento dos grupos e capacidade de autodeterminação, surge a Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em 25 de março de 1979. Sua administração foi entregue aos Missionários da Sagrada Família, tendo como 1º Pároco o Padre José Egon Gebert, auxiliado pelo Padre Cláudio da Silva Forrati, que também se dedicava à Paróquia de Itiquira.

Nesta data, Dom Osório Wilibaldo Stoffel, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Prelado de Rondonópolis, decreta a criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Na solenidade de criação, a missa foi presidida por D. Osório Stoffel e concelebrada por vários padres: José Egon Gebert, Cláudio Ferronato, Padre Roque que era Provincial da Congregação e Frei Antonino. Infelizmente, Frei Érico não pode participar. Após a missa procedeu-se a entrega da chave da casa paroquial e, em seguida, um coquetel oferecido pala comunidade.

O Padre José Egon Gebert iniciou o movimento da Paróquia no dia 14 de abril de 1979, empossando a diretoria eleita pela Comunidade. Assim foi composta a 1ª diretoria eleita: Presidente José Machado, vice presidente: Antonio Sanitá, Secretário: Elcio Bruneli, Vice: Nadir B. Rodrigues, Tesoureiro: Simeão, Vice: Dezinho, Conselho Fiscal: Nilton Chaves e Fontes.

Com a chegada do Padre José Egon na Paróquia, surgiu a necessidade de se adquirir um carro para facilitar as visitas às comunidades e aos trabalhos da Igreja. Este foi entregue à comunidade por D. Osório.

Com sacrifícios e ajuda de todos conseguiram construir a igreja, o salão e o Santuário que vem sendo até hoje, um espaço de celebração e de fé. Em 1981, o Padre Cláudio foi substituído pelo padre Arnaldo Sausen.

A Congregação Salesiana construiu a residência do Instituto Nossa Senhora Aparecida e quatro irmãs vieram para colaborar nos trabalhos pastorais. Foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1985 com aulas de música e corte e costura. Residiram nesta casa as Irmãs: Edwiges, Irene, Flora e Luiza.

O Padre José Egon Gebert ficou como pároco de 1979 a janeiro de 1986, sendo substituído pelo Padre Loacir Luiz Luvizon que tomou posse no dia 19 de janeiro de 1986. A missa foi celebrada por D. Osório e pelos padres Lothar, Arnaldo Sausen, João Paulo Winther e Loacir. E, a paróquia foi crescendo também em pastorais e movimentos: MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, Catequese, Liturgia, Ministérios, Jovens, Adolescentes, Pastoral familiar, Cursilho, Apostolado da Oração, Pastoral Social: Comitê pela Vida, Pastoral do Menor, Pastoral da Criança e CEBs. É imperioso se elencar entre tantas conquistas, o equipamento de som e música da Igreja Nossa Senhora da Aparecida, e a possibilidade de Evangelização através do Programa da Ave-Maria e Missa irradiada através da Rádio Clube.

Esta transmissão via radio acontece até hoje, com o Programa Bom Dia com Deus, diretamente do estúdio de radio da própria paróquia, transmitido a partir de 2012 pelas rádios Clube e Juventude, todos os domingos das 7h às 9h, sob a coordenação da Pascom, Pastoral da Comunicação.

Em janeiro de 1993, deixa a paróquia o Padre Loacir e assume como Pároco, em fevereiro deste mesmo ano, o Padre José Luciano Mentges e como vigário Pe. Léo Paulo Fiorin. Em maio de 1997, assume um novo Pároco, Padre Cláudio da Silva Forrati. Ele lançou à comunidade o desafio de construir uma nova igreja, com maior capacidade. Em dois anos, a igreja estava pronta, com capacidade para 1000 pessoas sentadas. Em suas paredes, pinturas que retratam a história do Povo de Deus, obra do pintor “Santim” de Porto Alegre, RS. Foi um trabalho que envolveu todas as comunidades, o comércio local e vários empresários.

Em fevereiro de 1999, a Congregação Sagrada Família deixa Rondonópolis e assume a Paróquia os Padres Diocesanos. O Padre José Cobo Fernandez é o primeiro Pároco Diocesano a trabalhar nesta paróquia. Como auxiliar nas pastorais, veio o Padre Juarez Dornelles de Oliveira que ficou nesta Paróquia até novembro de 2008.

Em janeiro de 2006, Padre José Cobo Fernandez deixa a paróquia e assume como Pároco o Padre Juarez Dorneles. Em 2007, o Padre Giovane Pereira de Melo assume como Pároco. Com a ida do Padre Juarez para a Espanha, para estudar, vem como vigário o Padre Ademilson Lopes da Assunção e o Padre Nazaré Cândido Paniago. Junto com o Padre Giovane, trabalharam no projeto da construção da secretaria e do centro catequético, que o Padre Ademilson levou avante e foi inaugurado em duas etapas: A secretaria no dia 30 de maio e o Centro catequético no dia 11 de outubro de 2012.

No dia 04 de março de 2009 o Padre Giovane foi nomeado Bispo pela Santa Sé. No dia 08 de maio de 2009, foi consagrado Bispo por D. Juventino Kestering, em Rondonópolis, com a presença de muitos padres, bispos, comunidades e a presença dos padres e Bispos do regional Oeste I e II, da Diocese de Rondonópolis e da Diocese de Tocantinópolis, no estado do Tocantins, para onde foi enviado. Foi um momento marcante na vida da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. No dia 07 de junho de 2009, assume como pároco, o Padre Ademilson Lopes de Assunção, que permanece até esta data. Como vigário permaneceu o Padre Nazaré que desde 2007 é também pároco em São José do povo.

Como vigário, veio para trabalhar nesta paróquia o Padre Ilson Lopes Assunção, primo do padre Ademilson, em 2012, assumindo os trabalhos pastorais.

Algumas pessoas deixaram suas marcas na organização, registros e acolhimento na Paróquia. Vale lembrar os funcionários Dina Abadia de Jesus, Carlos Alves Ferreira, Pedro Aguiar, Mauricio Lemes, Juraci de Fátima Alves Ferreira, Joelma Aparecida Ferreira, Maria Livaldeth Ferreira Ramos, Dolorita de Oliveira Souza, Yerko Cristóbal Gonzales, Antônio Albuquerque Filho, Cladeir A. da Silva, Bruna Rodrigues Dias, Maria Cidilene do Amaral, Terezinha Pereira de Lima, Sidney da Costa Fonseca, Kildare Donizete Barbosa e Ilzimar Ferreira Batochio, a Tina, que está na secretaria da paróquia desde 27 de julho de 1989 e os que estão atualmente nos vários serviços: Robson de Souza Miranda, Rosenilda Ferreira de Farias, Natália Aparecida Garcia, Carmem Santos Sorett e Meire Dias Sementino.

Ainda faz-se necessário lembrar as centenas e centenas de voluntários e voluntárias, que descobrindo sua missão, se comprometeram no desenvolvimento da paróquia, como um todo, nas pastorais e nos ministérios.

São 33 anos de evangelização, de vivência na fé, na partilha e no convívio de irmãos que lutam por uma sociedade melhor, a partir do Evangelho de Jesus Cristo e em honra de Nossa Senhora da Aparecida.

Estamos realizando a 39ª festa da Padroeira. Tudo começou 6 anos antes da constituição da paróquia. Por isso, lembramos que esta Comunidade paroquial é fruto de muitas lutas e conquistas do Povo de Deus desta cidade.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

PADRES SINODAIS PEDEM QUE LEIGOS SEJAM PROTAGONISTAS DA NOVA EVANGELIZAÇÃO


Formar adequadamente os leigos, apoiar a família, promover o diálogo ecumênico e inter-religioso: foram esses os instrumentos da nova evangelização evidenciados na manhã desta segunda-feira, 15 de outubro, pelo Sínodo dos Bispos, em andamento no Vaticano. Esteve no centro da 11º Congregação – realizada na presença do Papa – também um apelo em favor da paz e do diálogo na República do Mali.
O país africano está vivendo um “tempo de inquietude”: o Sínodo descreve as dificuldades sociais e políticas, bem como eclesiais, ligadas aos obstáculos da evangelização num contexto em que os confrontos entre rebeldes e governo provisório são uma ameaça para a religião. Diante dessa realidade, os Padres sinodais invocam a paz e reiteram a importância do diálogo.
Mas além das crises africanas, também são sombrias as páginas européias, em que a globalização cria novas formas de martírio, incruentas, mas sofridas; a intolerância em relação aos cristãos é indolente, mas contínua; Deus não é somente negado, mas desconhecido.
Diante de tal realidade, a nova evangelização pode depositar sua confiança em três “instrumentos”, afirma o Sínodo: os leigos, as famílias, e o diálogo ecumênico e inter-religioso.
Portanto, os leigos devem ser formados de modo adequado, sólido, intenso – quem sabe também mediante Sínodos locais que os envolvam diretamente –, de forma que sejam capazes de não ceder às ilusões do mundo e de dar testemunho dos valores autênticos, não baseados no conformismo da fé.
O Sínodo ressalta que não se pode ser ou membros da Igreja ou cidadãos do mundo: as duas dimensões caminham juntas. Os leigos devem “formar redes” nas dioceses, afirmam os bispos, mesmo porque se a Igreja se distanciar da sociedade, a nova evangelização não produzirá frutos.
Em seguida, o Sínodo destaca o grande desafio da família, Igreja doméstica, sujeito de evangelização: deflagrada a causa da história ocidental baseada na libertação de todo e qualquer laço, hoje a questão familiar se apresenta como o problema número um da sociedade – evidencia a Assembléia sinodal –, tanto que se acredita mais na fidelidade ao time de futebol do que no matrimônio.
E a Igreja não pode calar-se, não porque conservadora de um instituto obsoleto, mas porque está em jogo a estabilidade da própria sociedade.
Daí, o convite a colocar a família no centro da política, da economia e da cultura, bem como o auspício de que a Igreja saiba tornar-se “família das famílias”, inclusive das famílias feridas.
No fundo – e aí a pergunta dos Padres sinodais se torna autocrítica –, hoje a Igreja não é, talvez, mais uma instituição do que uma família?
Em seguida, os Padres sinodais abordaram a questão do diálogo, outro caminho necessário para a nova evangelização. É claro, do ponto de vista inter-religioso existe a dificuldade, em alguns países, de um diálogo com o Islã, como no Paquistão, onde vigora a lei da blasfêmia, ou no Oriente Médio, onde os cristãos são cada vez menos.
O que fazer? O Sínodo aposta nos jovens muçulmanos, sempre mais atraídos pelo Evangelho no qual encontram alegria, liberdade e amor. Relançando o significado profundo da Boa Nova – explicam os bispos – se poderá evitar também a confusão entre a secularização e o cristianismo, tão freqüente no mundo muçulmano.
Nessa ótica, insere-se também uma escola de catequese para adultos, que cada vez mais abandonam o papel de educadores, preocupando-se com os jovens, mas não cuidando deles suficientemente.
Os catequistas adultos podem tornar-se testemunhas e portadores de fé, obtendo, por vezes, resultados melhores do que os próprios sacerdotes, afirmam os Padres sinodais.
No campo ecumênico o desafio não é menor: a divisão entre cristãos é, sem dúvida, o grande obstáculo da nova evangelização, divisão essa que não é inócua em relação à descristianização da Europa e da sua atual fraqueza política e cultural.
Nesse sentido, uma maior cooperação e uma estratégia pastoral concordada entre católicos e ortodoxos seria um baluarte contra a secularização, bem como um sinal forte em relação ao Islã.
Dentre outras sugestões feitas no Sínodo em favor da nova evangelização encontra-se a promoção de peregrinações, como momento de renovação da fé e de “sintonia” da Igreja com as interrogações presentes no coração do homem, de modo que compreenda a meta de seu caminho.
Por fim, ao término dos trabalhos da tarde desta segunda-feira, os Padres sinodais assistem, à noite, ao filme “Os sinos da Europa”. Produzido pelo Centro Televisivo Vaticano – junto com outras instituições –, o filme é uma viagem da fé pela Europa e traz muitas entrevistas inéditas, dentre elas uma também com Bento XVI.

Fonte: CNBB

terça-feira, 9 de outubro de 2012

TEMPO PARA A FAMILIA... VOCÊ TEM?

TEMPO PARA A FAMÍLIA... VOCÊ TEM???

Em dias tão atribulados pelos inúmeros afazeres e preocupações, o tempo torna algo de valor até econômico, como expressa um velho ditado popular ao destacar que “tempo é dinheiro”.  Desse modo, por se preocuparem mais em adquirir dinheiro muitas pessoas não têm observado pequenos detalhes que fazem muita diferença na vida, como por exemplo, o tempo para o lazer e educação com família.
Como você usa o tempo quando está com a família? Seria aproveitando para adiantar o trabalho que não fez no escritório? Ou talvez assistindo a novela preferida, ou ainda o futebol?  Outro vilão do tempo do ser humano é a mídia, que quase sempre apresenta programas que pouco acrescentam à vida social e familiar e à  educação das crianças. Em tempos  nos quais quase tudo gira em torno do dinheiro e do lucro, as atenções se voltam  apenas  para  o     “ter”  e não para o  “ser”; quem mais tem, vale mais, infelizmente.
Observamos que as crianças dos nossos tempos não conhecem brincadeiras que não sejam eletrônicas.  Faltam brincadeiras ou brinquedos que possam incentivar o convívio social, o toque na pele, o olhar, etc. Brincadeiras que  permitam  desde cedo que o ser humano comece a compreender a delicadeza da vida, valorizando-a mais. O fato de ter bens materiais e oferecer compensação à família com tais bens, nem sempre supre as necessidades individuais, pois todo ser humano necessita de carinho, de  lazer e de  convivência em comunidade, além  de uma base religiosa.
É possível observar ainda que, mesmo quando há atividades de lazer nas  famílias, nem sempre ou quase nunca  se investe na espiritualidade, e sim no social, ou melhor, no neo-social (novo social), onde se valoriza a aparência e a quantidade de bens que o indivíduo possui. Sendo assim, existe uma distorção de conceito familiar, da existência de Deus, dos reais valores da vida ou de vida. A aparência de família estruturada é modal e acaba por maquiar a verdade e a conseqüência é uma sociedade maquiada.
Por outro lado, existem em Rondonópolis, vários grupos, das mais diferentes religiões, que se preocupam com a formação de pessoas naquilo que elas têm de mais precioso: a vida e os valores para que essa vida possa ser realmente vivida com amor e proporcione alegria e bem estar. São grupos que buscam, na contramão do capitalismo, investir o seu tempo na valorização das famílias como base para uma sociedade mais harmônica e mais feliz.
Nós do MFC - Movimento Familiar Cristão-  buscamos na  religião o alicerce para construção de relações familiares mais fortes e duradouras, para que, mesmo na velhice, possamos contar com nossas famílias e ter a alegria de olhar os caminhos trilhados e exclamar como o poeta: “se tudo me fosse dado de novo a fazer, faria tudo da mesma maneira...”.
Wiston, Débora, Dirceu,
Ronaldo, Juvanez e Luciana
Equipe MFC Sagrada Família
Paróquia Bom Pastor

COLEGIADO SETEMBRO 2012

 As equipes São Francisco de Assis e Aliança em Cristo organizaram o colegiado do dia 26/09/2012, cujo tema foi “Assumir os planos evangélicos: Como viver a fé em família”.
Por meio da fé alcançamos a expectativa de Deus. Somente a fé nos permite vencer as lutas e só a fé agrada a Deus. Hebreus: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe.” Hebreus 11.6.  O exercício do amor, a vida em esperança e a caminhada pela fé encontram na família o seu horizonte. É pela vida em família – seja a família no sentido particular ou a família no sentido mais amplo, envolvendo a Igreja como “família de Deus – que amamos, esperamos e cremos. Um ambiente de comunhão onde temos uma só direção, um mesmo sentimento e a mesma fé (Efésios 4.1-6) é o lugar propício que o amor floresça, a esperança se firme e a fé se fortaleça. É nisso que cremos. E é isso que queremos.
Dizia o Papa João Paulo II: A primeira e a mais importante via da Igreja é a família. É uma via da qual o ser humano não pode separar-se. O casal é chamado, como um sujeito consciente e responsável, a viver um “junto” com o outro e, mais ainda, um “para” o outro, formando assim uma só pessoa de acordo com o projeto de Deus.  Cada união nasce pelo pacto entre um casal, mas com um conteúdo divinamente estabelecido: a unidade e a indissolubilidade, ordenado à criação e educação dos filhos, à salvação de todos. O casal cristão deve exercer seu múnus conjugal e familiar em virtude do Sacramento do Matrimônio recebido, como também deve comunicar generosamente as suas riquezas espirituais e vivenciais aos outros casais e outras famílias.
Como nos diz o Documento Pastoral da Conferência Episcopal Italiana, de maio de 1990: “A família é o primeiro e originário lugar onde se pode experimentar tudo o que acabamos de dizer. A criança toma consciência de estar viva através do afeto materno e paterno que a cerca. Física e afetivamente vive da mãe e do pai. A estabilidade da família e a harmonia entre os pais são, pois, uma exigência vital. Por sua parte, o filho contribui para que os pais desenvolvam compreensão e maturidade em sua conjugalidade. O afeto paterno e materno faz com que a criança possa crescer através do dom de si, que é característica da vocação dos pais, de modo especial da mãe. Através da reciprocidade e da gratuidade das relações, a vida familiar suscita, em todos os seus membros o sentido de viverem juntos, uns vivendo para os outros; constrói, com a existência de cada dia, tecido de respeito e de diálogo, de acolhimento e solidariedade que torna a família a primeira escola de humanidade”.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

TEXTO PARA FORMAÇÃO PARA O 18º ENA


Dando continuidade às reflexões objetivando bem nos prepararmos para o XVIII ENA, o casal Tânia e Tiquinho (MFC Descalvado – SP) publicou mais um tema, trazendo uma abordagem sobre um assunto fundamental na vida do cristão: EUCARISTIA.
A grande oração do católico é a Santa Missa, pois, atualizamos com este gesto a ação redentora de Jesus Cristo. A Eucaristia é a fonte e ápice de toda vida da Igreja.
A reflexão tem como proposta levar os emefecistas a descobrirem esta realidade; o desafio é levar nossos membros a colocar a Eucaristia no centro de suas vidas.


XVIII ENA - ENCONTRO NACIONAL DO MFC

JULHO 2013 - VITÓRIA DA CONQUISTA - BA

TEMA: FAMÍLIAS: ABRAM OS OLHOS PARA OS DESAFIOS DO SÉCULO XXI!

LEMA: “EU VIM PARA QUE TODOS TENHAM VIDA, VIDA EM ABUNDÂNCIA” (Jo 10,10)


FAMÍLIA E EUCARISTIA

Este tema pode ser mais um a receber atenção do MFC – Movimento Familiar Cristão, por ocasião do XVIII Encontro Nacional, a ser realizado em julho de 2013, na cidade baiana de Vitória da Conquista. A imagem que ilustra este artigo representa muito que pretendemos traduzir neste trabalho. Observem a alegria e confiança estampada em cada semblante, é justamente isto que a Eucaristia proporciona.

Escrevemos sobre este assunto, por sugestão de um grande amigo de nossa cidade, profundo conhecedor de Liturgia, comentando sobre a importância da Eucaristia na vida do cristão, em especial na vida em Família e também na vida do MFC.

O Papa Bento XVI recentemente afirmou: ”a Família é o eixo da sociedade, e a Eucaristia o centro da Família”.
As refeições são uma experiência fundamental em Família. Este gesto, mesmo sem percebermos ou darmos importância, gera em seus membros muito entrosamento, reciprocidade, animosidade, cumplicidade e principalmente confiança.

Jesus Cristo ao adotar este gesto como sua despedida dos discípulos, quis manifestar a importância do seu sentido e a plenitude de sua realização.

A Eucaristia traz em sua essência um grande reforço à comunhão familiar e pode traduzir-se em um elemento natural de espiritualidade com objetivos únicos que auxiliam e possibilitam a vivência de tarefas e responsabilidades cristãs tanto na própria Família, como também na comunidade (extensão da Família), e porque não dizer, também dentro dos objetivos e metas do Movimento Familiar Cristão (MFC).

Para ilustrar bem nosso tema desta vez, vamos inserir uma reflexão do Pe. Zézinho:

A CEIA DO SENHOR: EUCARISTIA

“Algumas igrejas praticam a Eucaristia todos os dias. Outras, em alguns momentos da jornada. Todas merecem respeito. Não é a quantidade de vezes, mas a intensidade com que a vivemos que torna aquela mesa um lugar de solidariedade e de libertação.

Ceia ou refeição é experiência fundamental em família. A família que tem o ritual de se alimentar junta tem muito mais chance de se entrosar melhor. Quando as refeições são pouco partilhadas, e comidas às pressas ou por entre gritos, as ceias se tornam conflitantes. Quando os alimentos são tomados por entre beijos, abraços e risos, a digestão é melhor e vale à pena estar juntos.

A expressão comensal é usada para alguém aquele que senta à mesa junto conosco. Entre muitos povos isto era sagrado. Hospedar alguém e dar-lhe de comer era ponto de honra.  Agradava a Deus. Jesus mesmo utiliza parábolas que falam de refeição e de comer à mesa. Um dos gestos supremos de Jesus – como prova da sua presença continuada neste mundo – foi a última ceia. Ele disse “Desejei ardentemente comer esta ceia, partilhar desta refeição com vocês, e será a última que eu como até a grande ceia no Reino dos Céus”. Ali, partiu o pão e deu aos discípulos e distribuiu vinho e disse “Tomem e comam, Tomem e bebam, porque isto é meu corpo e isto é meu sangue”. É como se Ele dissesse “Todas às vezes que tiverem saudades de mim, façam isso: partilhem o pão e o vinho. E neste gesto de quem partilha, vocês descobrirão um novo maná. Eu estarei presente entre vocês”.

Jesus transformou o sinal da refeição fraterna, num gesto sobrenatural, que torna as pessoas uma só família, irmãos partilhando os seus alimentos, e compartilhando o pão. Ele estaria presente sob as espécies de pão e de vinho, e manifestaria sua graça a todo aquele que viesse aprender a partilhar e partir numa ceia.

Por isso, para nós, a ceia chamada de eucaristia no sacramento, é sinal de Deus. Nós cremos que não é só teatro. Deus que tudo pode, envia seu Filho outra vez e nós oferecemos a Deus o seu Filho. E tanto é verdade, que a missa é toda dirigida ao Pai, pelos cristãos que oferecem a Ele o seu Filho, e em nome do seu Filho falam ao Pai. O Pai em nome de seu Filho concede.

É fundamental entender que a missa não é dirigida a Jesus: ela é dirigida ao Criador e oferece de novo ao Criador o Filho que um dia ele nos deu, porque nós cremos no que aconteceu na última ceia. A missa é um gesto belíssimo, e nós católicos derivamos as nossas forças desses encontros ao redor da mesa sagrada. Porque cremos no pão do céu, é ele que nos incentiva a distribuir o pão da Terra.

Quem vai à missa e, depois, não luta pela justiça no seu país, praticamente não foi à missa, ou não a entendeu. Não acaba tudo naquela hora. Tanto é verdade que a ultima saudação é Ide em Paz, e o Senhor vos acompanhe.  Em latim se dizia: Ite Missa est. A cerimônia acabou, mas o envio do missionário começa agora!”Pe. Zezinho scj

A grande oração do católico é a Santa Missa, pois com nossa participação atualizamos a ação redentora de Jesus Cristo. A Eucaristia é fonte e ápice de toda vida da Igreja. Tudo quanto fizermos só tem sentido se culminar com a Eucaristia.


QUESTIONÁRIOS:

- QUAL A IMPORTÂNCIA DA CELEBRAÇÃO EUCARISTICA NA VIDA DOS MEFECISTAS?

- O MFC ESTÁ FAZENDO ESSA EXPERIÊNCIA DE TER A EUCARISTIA NO CENTRO DE SUAS AÇÕES?

- AS FAMÍLIAS MEFECISTAS VIVEM, CELEBRAM A EUCARISTIA? CELEBRAM O DIA DO SENHOR?    
 
- QUAL O LUGAR DA EUCARISTIA NA VIDA DOS CASAIS MEFECISTAS?


Participantes da 5ª Reunião do CONDIN


O
 Conselho Diretor Nacional do Movimento Familiar Cristão do Brasil esteve reunido desde a última sexta-feira (21) até o inicio da tarde do domingo (23) na Sede do MFC de Vitória da Conquista, Bahia, com a presença do casal Coordenador Nacional e do CONDIR SUL, Eduardo e Ismari; do Coordenador do CONDIR NORTE, Alzenir; do casal Coordenador do CONDIR SUDESTE, Freitas e Alivanir; do casal Coordenador do CONDIR CENTRO-OESTE, Moisés e Maria Aparecida; do casal coordenador do CONDIR NORDESTE, James e Fátima; de Gilson e Lourdes, casal SENCOM; de Jorge, SERCOM/NE; Florisval, SERFIN/NE; Frei Davi, ASSESSOR ESPIRITUAL NACIONAL; e de dirigentes da ECCI-VITÓRIA DA CONQUISTA.

A abertura aconteceu na noite da sexta-feira, com a recepção dos dirigentes emefecistas na residência do casal Rubens (Equipe de Metodologia do ENA 2013) e Rosana (tesoureira da ECCi Vitória da Conquista), no bairro Candeias.

Na manhã do sábado os participantes do CONDIN foram recebidos em audiência pelo prefeito do município, Guilherme Menezes e pelo vice-prefeito, Ricardo Marques, que garantiram o apoio da municipalidade na realização do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MFC, em julho de 2013.

Ainda na manhã do sábado, ao saírem do gabinete do prefeito de Vitória da Conquista, os representantes regionais se dirigiram ao local que acontecerá o 18º ENA, onde conheceram as instalações, consideradas excelentes para a realização do Encontro Nacional. Em seguida, retornaram à Sede do MFC, onde extensa pauta com assuntos relacionados ao movimento foi debatida pelo colegiado. Por volta das 13 horas houve uma pausa para o almoço.

Registramos ainda na manhã do sábado, a visita do Arcebispo da Arquidiocese de Vitória da Conquista - BA, Dom Luís Gonzaga, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos (OFMCap), que desejou boas vindas a todos os visitantes e falou da importância do MFC para as famílias brasileiras, em especial das famílias de Vitória da Conquista. Dom Luís desejou uma profícua reunião e deu sua benção.

Por volta das 15 horas, à reunião foi reiniciada com o assunto 18º ENA, iniciando pela leitura da Ata da 3ª reunião da equipe de Metodologia oportunidade que o colegiado discutiu cada tópico.

A Equipe ENA apresentou o cronograma da programação do ENA, os temas e os CONDIR’s responsável pelas Liturgias. Ficou definido que o emefecista Júnior (ECCi Vitória da Conquista) será o responsável pela coordenação das Liturgias. O colegiado decidiu que até o dia 15 de outubro de 2012 a equipe de Infra Estrutura deverá encaminhar a cada CONDIR e ao CONDIN a linguagem e tipo de formatação das liturgias a serem programadas.

Além das vagas ofertadas (400 adultos e 50 jovens), a coordenação do 18º ENA garantirá as vaga da equipe de Metodologia, mas, exclusivamente da pessoa indicada, não incluindo o acompanhante. O colegiado definiu que a participação no ENA deve ser exclusiva de membros efetivos do MFC.

A equipe de Infra Estrutura disponibilizará via internet as inscrições para o ENA, cuja validação será feita pelas Coordenações Estaduais. A ficha de inscrição estará disponível no site do MFC Vitória da Conquista com link no site do MFC e no blog do MFC NOTÍCIAS.

A oficina de jovens passou a ser denominada “Nucleação e Caminhada dos Jovens” com a participação de 50 jovens com idade mínima de 15 anos.

O colegiado reforçou que o facilitador escolhido para trabalhar nas oficinas do ENA deve ser membro conhecedor da metodologia do MFC, evitando-se posturas que caracterizem estrelismos.

Dando sequencia a reunião, os coordenadores regionais apresentaram as atividades desenvolvidas nas suas respectivas regiões. Além das discussões regionalizadas, o colegiado definiu que os coordenadores regionais devem propor as coordenações estaduais realização de Encontros Regionais, no mesmo formato do SIN (Seminário de Integração Nacional), com a participação das ECE e ECCi’s. Os trabalhos do sábado foram concluídos com um delicioso jantar preparado pela equipe de cozinha do MFC Vitória da Conquista.

No domingo a reunião do CONDIN reiniciou-se com a Celebração Eucarística presidida pelo Frei Davi, Assessor Nacional. A reunião do CONDIN teve continuidade com várias discussões, entre elas a da proposta de Integração Administrativa, constituída por uma proposição para que todos os mandatos de Coordenação de Cidade e de Estado tenham o mesmo período de gestão.

Os candidatos às sucessões regionais, estaduais, e nacional devem apresentar as respectivas documentações prevista estatutariamente, inclusive no que se refere ao Conselho Fiscal. Já na próxima reunião do CONDIN, os CONDIR’s deverão indicar os nomes dos candidatos e vices das coordenações regionais e do conselho fiscal, entregando a correspondente documentação, dos candidatos aos cargos. A coordenação nacional disse da obrigatoriedade das atuais coordenações de passarem as orientações referentes a sua gestão, detalhando a realidade vivenciada, além do compromisso, também estatutário, de acompanhar a próxima gestão.

Após a discussão de vários assuntos administrativos do MFC em nível de Brasil, aconteceu um momento de Formação, através de Ismari, que apresentou o 2º tema realizado no Encontro de Corações que são os “Valores na Sociedade”. A reunião foi finalizada com a liturgia apresentada pelo CONDIR NORDESTE.

Foi unanime a alegria e o agradecimento do colegiado do CONDIN aos emefecistas de Vitória da Conquista, que acolheram o colegiado de forma carinhosa, principalmente os hospedeiros, que abriram suas casas para acolher os emefecistas das cinco regiões do país.

A próxima reunião administrativa do CONDIN será abril de 2013 na cidade de Linhares - Espirito Santo.