quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

FAMILIA, ESPAÇO DE PARTILHA

FAMÍLIA, ESPAÇO DE PARTILHA
Laci Maria Araújo Alves

   Normalmente, quando encontramos uma pessoa conhecida, perguntamos: como está a sua família? E, quase sempre, a resposta é: “vai bem, obrigada”. Mas, será que essa resposta exprime a realidade? Quando paramos para analisar melhor nosso relacionamento familiar, percebemos que deixamos muito a desejar. Nem sempre temos paciência uns com os outros; muitas vezes nos tratamos rispidamente; queremos sempre ter razão e, às vezes, nem ouvimos as opiniões dos outros; preocupamos tanto com os nossos afazeres e com a televisão que quase não temos tempo para o diálogo, para a partilha, para a família. Na maioria das vezes, preocupamos mais com as novelas, com a vida dos artistas, dos amigos, do que com a nossa própria família.
           Certa vez, ouvi um esposo dizer para a esposa: “gostaria que você me tratasse como se eu fosse um dos clientes da loja onde você trabalha, porque lá você trata todos com muita gentileza”. E é isso que muitas vezes acontece: somos educados, pacientes e gentis com muitas pessoas, mas não com nossos familiares; daí tanta discórdia e violência nos lares. Sonhamos com um mundo onde reine a paz, mas esquecemo-nos de que a paz começa dentro de nossa casa, a partir das nossas ações, das nossas palavras e do nosso exemplo. Para ter paz é preciso viver em paz, e isso só é possível quando aprendemos a respeitar os outros e a cultivar o amor em nossa vida.
            Como parte das reflexões propostas pela CNBB aponta a educação cristã como um caminho para se chegar à paz: “uma boa educação capacita a pessoa a respeitar e a gerenciar seus sentimentos e respeitar os sentimentos dos outros; externar suas idéias e escutar atentamente as idéias dos outros; valorizar-se e valorizar o outro;  respeitar a vida humana como valor supremo e colocar-se a serviço do outro; enfim,  harmonizar a afetividade e expressar carinho e ternura nos gestos e palavras”. Apesar de parecer difícil, vale a pena tentar; mesmo que nos custe caminhar na contramão da história, como na fábula do beija-flor que queria apagar o incêndio na floresta apenas com as gotas que caiam de suas asas... Ainda que não consigamos a paz no mundo inteiro, estaremos fazendo a nossa parte...
               Nessa direção, vale lembrar a passagem de duas rãs que caíram num barril de leite. A primeira, extremamente pessimista, vendo-se diante de um desafio tão grande, exclamou: “sei que não adianta fazer nada; morrerei aqui mesmo”. E lentamente afogou-se no leite e morreu. A segunda rã, ao contrário, dizia: “não nasci para morrer num barril de leite; lutarei até o fim”. E começou a bater as patinhas, cada vez mais acreditando que reverteria aquela situação, até que o leite virou manteiga e ela pode saltar, com vida, para fora do barril. Nós também devemos acreditar que é possível ter um mundo melhor, a partir da nossa família, pois por mais que se inovem as teorias sociais, a família continua sendo a “célula básica” da sociedade; a primeira escola que freqüentamos, a fonte da vida e a construtora mais eficiente da paz e da união.
        Acreditemos em nós mesmo, em nossas potencialidades e busquemos em Deus a força necessária para semearmos a paz por onde passarmos, como na oração do XI Congresso Nacional da Pastoral Familiar: “Pai de ternura, Deus da vida e da paz, somos a vossa família, a família do vosso coração. Enchei-nos com o vosso Espírito. Fazei-nos sempre mais fiéis ao vosso filho Jesus e, através de nós, comunicai ao mundo o vosso amor. Com o carinho de Maria, Mãe da família, a vossa e a nossa família será sempre fonte de vida e construtora da paz. Amém”.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CONHECER UM POUCO MAIS O MFC


MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO

Artigo de James M. Medeiros



MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO


A
proveito o espaço para, em rápidas pinceladas, dizer um pouco do Movimento Familiar Cristão – MFC, tão necessário para o caminhar seguro de quem deseja viver e ser feliz, além de fazer feliz o próximo, nosso irmão, na plenitude do amor de Deus. Diz S. Catarina de Sena: Deus não deu a ninguém todas as qualidades e não deixou ninguém sem qualidade nenhuma. Dessa forma, precisamos uns dos outros.

O Movimento Familiar Cristão nasceu na Argentina e no Uruguai, no final da década de quarenta, sendo a sua criação oficial neste último. Foram seus pioneiros os casais Soneira, Gelsi, Gallinal e o Padre Pedro Richards. No Brasil o Movimento foi criado em julho de 1955, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional, em reunião no Ministério da Educação, com casais brasileiros da Ação Católica, e a participação de casais uruguaios e o Pe. Pedro Richards, por convite do então Padre Helder Câmara. Portanto o nosso MFC no Brasil formou as suas três primeiras equipes de casais em Niterói e Rio de Janeiro. Coube ao casal Jean e Neuza Schwartz e a Frei Lucas Moreira Neves a expansão do novel Movimento de raiz católica, viajando de avião, jeep, ônibus e jegue, criando núcleos pelo Brasil afora.

Depois de criado, logo teve aprovação do Vaticano, do Conselho Episcopal Latino Americano e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, e atualmente existe em todo mundo.

É comprometido na construção de uma sociedade mais justa, que permita às famílias realizarem plenamente suas funções humanizadoras e evangelizadoras, por isso, deseja a elaboração e crescente aprimoramento de uma política social familiar que responda às suas necessidades básicas de educação, saúde, habitação e lazer.

Seu carisma é preparar famílias, casais ou pessoas, de qualquer credo religioso, para o compromisso cristão de construção de um mundo mais justo e solidário no qual todos possam se humanizar e cumprir a sua missão.

Também colabora com a Pastoral Familiar da CNBB, no Brasil e em toda América Latina, com o Conselho Nacional de Leigos, do qual é integrante, e em geral com a pastoral familiar nas Paróquias.

Em um mundo tão atribulado e cheio de desafios temos que caminhar, juntos, no caminho de Jesus, em obediência ao Pai, com amor, fé, esperança e humildade, pois não nos foram dadas todas as qualidades, daí, estarmos a precisar uns dos outros.

Nesse contesto o Movimento Familiar Cristão se apresenta como um dos caminhos a nos conduzir até ao Pai, sabemos que é difícil a escolha, mas será suave o caminhar com os irmãos e com o mesmo objetivo.

Não resta dúvida que viver é caminhar colocando a mochila nas costas a cada amanhecer; seguindo os passos de Jesus. Fazendo ao outro o melhor, sem por isso esperar recompensa, com certeza receberemos dele mais do que lhe damos.

DIVULGADA A RELAÇÃO DAS OFICINAS DO 18 ENA














A Coordenação do 18º ENA – ENCONTRO NACIONAL DO MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO que acontecerá no período de 6 a 12 de julho de 2013, em Vitória da Conquista – Bahia, divulgou a lista de Oficinas que acontecerão durante o evento.

CONFIRA A LISTA DE OFICINAS DISPONÍVEIS

Nucleação e Caminhada dos Jovens;

Vivência e experiência da nucleação no MFC no Brasil;

Religiosidade e espiritualidade;

Resgatando vida – experiência para o tratamento da sobriedade;

Envelhecimento e sexualidade, vivência do tempo e relacionamento afetivo;

Consumismo e sustentabilidade: como trabalhar a preservação do meio ambiente no MFC;

Conjugalidade e parentalidade, desafios para as famílias hoje(marido e mulher, pais e filhos);

Formação nas equipes-base: Reuniões e Temários, Fato e Razão;

Projetos sociais e de formação: como organizar;

Papel dos leigos e leigas na sociedade e na Igreja instituição;

Vivências em grupos para a formação de novas lideranças.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ENA - ENCONTRO NACIONAL DO MFC


Em mais de meio século de vida o Movimento Familiar Cristão do Brasil construiu sua mística e seus carismas e perseguiu seus objetivos a partir da constante busca pela integração das famílias, primeiro reunindo-as em Equipes Base e a partir delas organizando-se numa estrutura que se ramifica por todo o território brasileiro.

A manutenção dessa unidade sempre foi possível não apenas porque a Equipe de Coordenação Nacional, assim como as regionais e estaduais, se reúne regularmente avaliando a caminhada e propondo metas de ação, mas principalmente porque os objetivos são os mesmos para todas as células e famílias que integram o MFC. Desde cedo, os dirigentes do MFC perceberam que uma Equipe Base jamais poderia desenvolver-se isoladamente e que a inter-relação com outras equipes de uma mesma cidade, estado ou país era absolutamente necessária. Perceberam também que os mesmos carismas que integram as famílias numa Equipe Base eram essenciais para integrar o MFC em todos os níveis e, assim, em cada encontro onde mefecistas se reúnem a serviço do próprio MFC ou em quaisquer outras situações, o acolhimento, a fraternidade e as trocas de experiências se fazem necessárias. Por isso, encontros nacionais teriam que ser realizados como forma de se manter a unidade de objetivos e como resposta aos anseios que brotavam das células.

Os Encontros Nacionais realizados com a periodicidade de três anos se constituem em necessidades absolutas para a vida e a existência do MFC, apesar de todas as dificuldades de organização que lhes são inerentes. À parte de todas as demais providências, para as quais se faz necessário a organização de equipes de serviço específicas, o núcleo de um Encontro Nacional é sem dúvida, o desenvolvimento do tema central ao longo do mesmo. Convencionou-se denominar de “Equipe de Metodologia e Conteúdo” a equipe de trabalho responsável pela operacionalização e sistematização do tema escolhido para ser desenvolvido. Uma das etapas desse processo, talvez a mais importante delas, é aquela em que a Equipe deve “ouvir” com atenção, as manifestações das Equipes Base sobre o tema. Esta etapa é chamada de “pré-ENA” porque é a partir dela que o Encontro propriamente dito irá se desenvolver. De um pré-ENA bem elaborado e participado dependem o sucesso ou o fracasso do ENA.
PRÓXIMO ENA

A AGN - Assembléia Geral Nacional do Movimento Familiar Cristão, que aconteceu em Vila Velha (ES), após o 17º ENA – Encontro Nacional do MFC, definiu que a cidade de Vitória da Conquista – Bahia será o local da realização do 18º ENA, previsto para acontecer de 6 a 12 de julho de 2013.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

REFLITA A VIDA AGRADECE


PARE... REFLITA...
A SUA VIDA AGRADECE
 Luci, Léa, Lopes Martins, Tesoro

Não há como negar, o autor da vida é Deus! A concepção, a vida não é produto da sorte, algo que acontece por descuido ou mero acaso, mas é um fenômeno complexo fruto da extrema sabedoria divina: é Deus presente em forma de vida nova; uma certeza de que o Criador ainda não abandonou a sua obra.
Assim como a vida é o bem maior que Deus nos deu, temos que zelar dela e de nosso corpo, gostar da pessoa que somos,  bem como cuidar com igual zelo e amor das pessoas próximas que Deus coloca em nosso caminho, sobretudo os nossos familiares – “amar o próximo como a nós mesmos”.
Temos que cuidar especialmente dos que são mais frágeis: dos idosos, freqüentemente doentes e pouco valorizados; das crianças, seres pequeninos e indefesos; das vidas invisíveis, que ainda se encontram no ventre da mãe e que sofrem ameaças de toda ordem.
De outro lado, precisamos parar e refletir: o que estamos fazendo com a nossa vida e com a vida das pessoas que Ele nos confiou para que dela cuidássemos?
Ainda: como sou e como me comporto em casa? A “quantas anda” minha capacidade de compreensão e tolerância? Eu posso dizer que o egoísmo fala mais alto em mim do que o carinho e a dedicação que deveria reservar aos meus familiares? Será que os membros de minha casa se sentem devidamente acolhidos ou há alguém rejeitado? Qual o tipo de família que estou construindo?Até que ponto o que estou vivendo realmente vale a pena? Que tipo de vida é essa? Os meus planos estão de acordo com o plano de Deus?
Esse tipo de reflexão é sempre oportuna e se faz necessária para o crescimento pessoal e familiar, principalmente na “Semana da Família” (mês de agosto), criada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Aqui o grande objetivo é oportunizar a discussão e a formação de uma maior consciência individual do valor da vida e da pessoa, incentivar os relacionamentos dentro e fora de casa e também a aproximação com Deus.
 Sabemos que tal aproximação é de fundamental importância para a construção dos pilares básicos da família: paz, alegria, equilíbrio, segurança, fidelidade, doação, diálogo, união, esperança, caridade, fé, perdão, cura, libertação e salvação. Contudo, no dia a dia da família, muitas vezes, colocamos Deus de lado permitindo a abertura de uma grande brecha por onde o inimigo entra e semeia os seus malefícios: intranqüilidade, brigas, confusão, divisão, ódio, vingança, adultério, mágoas, ressentimentos, vícios, morte... Atenção, é necessário que fiquemos sempre vigilantes; afinal, a felicidade passa pela família!
Aproveitando o ensejo, hoje o Senhor convida você a se consagrar e confiar sua família à família d’Ele, ao mesmo tempo, a Equipe Diocesana da Pastoral Familiar vem refletir e orar com você a partir de a “Oração das Famílias”- artigo encontrado na página eletrônica da Pastoral Familiar da CNBB:   Senhor, abençoa nossas famílias! Abençoa essa fonte geradora de cidadãos conscientes e livres. Abençoa os lares, para que em todos eles reinem a compreensão e a harmonia. Abençoa os pais, para que sejam amor, força e sustento para todos. Abençoa as mães, para que sejam luz, vida e ternura. Abençoa os filhos, afim de que possam crescer honestos, responsáveis e solidários. Abençoa, Senhor, as famílias que sabem partilhar seus bens: casa, alimento, educação e saúde. Abençoa as famílias em crise, para que apostem no diálogo e na união. Abençoa as famílias vizinhas, para que sejam parceiras no convívio e serviço mútuo e fraterno. Abençoa, Senhor nosso Pai, todos nós, para que sejamos irmãos, sem distinção de raça, cor, religião e costumes. Enfim, que a Sagrada Família, Jesus, Maria e José, seja nossa companheira de caminhada nesta terra, para que um dia nos encontremos, todos juntos, na casa que o Pai do Céu nos preparou. Amém”.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

FAMILIAS BEM-AVENTURADAS

FAMÍLIAS  BEM-AVENTURADAS


Grupo MFC  Sagrada Família

        Bem-aventuradas são as famílias constituídas por pessoas  carinhosas, que não se envergonham de amar seus familiares, aceitando cada pessoa, com seus defeitos e qualidades
         Bem-aventuradas são as famílias constituídas por pessoas corteses e educadas umas para com as outras, assim, como são com os amigos.
      Bem-aventuradas as famílias que possuem senso de humor, que brincam e que fazem de seus lares verdadeiros espaços de amizade;
        Bem-aventuradas as famílias que se embriagam com o amor e a ternura e não com bebidas alcoólicas ou outros vícios;
      Bem-aventuradas as famílias que se lembram de agradecer a Deus pelo alimento diário, pelo dom da vida e que juntos buscam divulgar o Reino de  Deus entre os irmãos;
      Bem-aventuradas as famílias que fazem de seus lares espaços de acolhimento, de crescimento na fé, de respeito e de oração;
     Bem-aventuradas as famílias que reservam tempo para irem juntos à Igreja, para se alimentarem  da Palavra de Deus e  do encontro com os irmãos de caminhada.
      Bem-aventuradas as famílias que colocam Deus em primeiro lugar e buscam por meio do diálogo, um ajuste para seus desentendimentos;
     Bem-aventuradas as famílias que planejam suas vidas material e espiritualmente, em conjunto, de modo que todos possam participar como protagonistas da mesma história;
      Bem-aventuradas as famílias  que buscam o Reino de Deus em primeiro lugar, pois todas as demais coisas serão dadas em acréscimo;
      Que tal participar de algum grupo, pastoral ou movimento que luta pela preservação dos valores da família? Informe-se em sua paróquia. De modo específico, temos o M.F.C.- Movimento Familiar Cristão, aberto à participação de todos, em várias paróquias. Participe! 

FAMILIA LIGHT

FAMÍLIA LIGHT"
Luci Léa Lopes Martins Tesoro

A família é a menor célula da sociedade, na mesma medida ela representa um ecossistema natural para a defesa da vida humana e da liberdade.  A família cumpre com sua missão quando transmite convicções e valores; educa nas virtudes; ensina a pensar, a lutar, a amar, a falar com Deus, e a se defender das influências e agressões externas.
Contudo, hoje, a grande questão, o grande desafio para as famílias é tentar sobreviver aos conflitos gerados pelo arsenal de contra valores que enaltecem o descompromisso com o outro, a valorização do individualismo, do dinheiro e do prazer acima de qualquer coisa, o sensacionalismo barato do sexo explícito, o vale tudo “do quem pode mais chora menos”.
O fato é que a “cultura de morte”, presente na sociedade moderna, tem lutado ferozmente por reduzir a família a uma simples fachada, a uma espécie de residência de indivíduos autônomos, unidos por vagos sentimentos de afeto ou por uma geladeira bem repleta.
Assim nasceu a família light: uma instituição própria dos países ricos, mas que os países pobres (em desenvolvimento?), tendem a imitar.
Características da família “light”: segundo Enrique Monastério (1996: Pensar por Libre/ Espanha), a família light costuma ser pequena e gira em torno de aparelhos eletro-eletrônicos fundamentais: a televisão (com vídeo/DVD, jogos), o walkman, o aparelho de som, o computador ligado à Internet, etc. - tais aparelhos produzem um delicioso efeito isolador na medida em que cortam toda relação com os demais e desenvolvem um avassalador poder hipnótico.        
Na família light a vida espiritual de cada um de seus membros é uma questão tão íntima e profunda, que, para encontrá-la, se necessitaria do trabalho de uma retro-escavadeira. Ali, a entrega a Deus é considerada como uma neurose, apenas tolerável nas famílias dos demais.
 Na família light se fala muito de sexo: o pudor está superado por completo, e todos têm uma exaustiva informação sexual, regrada ao erotismo de filmes pornográficos, sites especializados e sexshops de plantão. Entretanto, jamais se fala a sério de amor, de fecundidade, de fidelidade, de entrega... À família light só interessa o sexo light.
“Na família light tudo é trivial, salvo o trivial. Tudo é opinável, salvo o princípio da opinabilidade universal. Ninguém tem convicções nem crenças, mas opiniões”.
Transtornos: as famílias light também têm suas tragédias, amarguras e desgostos. Eis alguns exemplos: o fracasso escolar do filho e  a culpa, obviamente, é sempre do colégio, que produziu traumas na autovalorização do jovem desajustado. A garota mimada engordou e não tem o que colocar para a festa de aniversário da amiga. Deram um arranhão na lataria do automóvel do papai, e não se fala de outra coisa em três dias.   E se o garoto chegar em casa ao amanhecer fedendo a bebida ? Então, sim; o pai de família light toma uma decisão firme e diz preocupado: "qualquer dia desses tenho que falar seriamente com meu filho". Mas, é só!
Em resumo,  "as famílias light padecem de uma síndrome de imunodeficiência moral de difícil tratamento e mau prognóstico, já que se vêem expostos a todas as infecções ideológicas de moda”. Não lhes preocupa assuntos profundos, e são particularmente egoístas para pensar no outro. O único que lhes importa é a boa saúde e o conforto material, como que para conservar pelos séculos dos séculos o fresco esplendor dos antigos filmes “holliwoodianos”.
Atitude: chega de acomodação. Que ninguém se acostume à tristeza do amor light e do egoísmo. Que os pais queiram reagir, e reajam. Que se reconstrua a camada de ozônio dos lares poluídos e maltratados pelos maus hábitos; que o peso e a voracidade das ideologias da cultura individualista sejam diluídos; que triunfe o ecossistema de amor e de liberdade das famílias cristãs sobre o alicerce de areia movediça das famílias light. E, sobretudo, que os mais jovens encarem o matrimônio com desejo de construir e melhorar as relações humanas, dispostos a se entregar, a formar uma família e a encher sua vida com esta empresa colossal que Deus lhes encomenda.
         Portanto, ame, ame muito, ame sempre, e não deixe que a acomodação, o egoísmo, o isolamento, ou a desculpa pela falta de tempo destruam você e a sua família. Tenha cuidado, pois a família precisa de atenção especial e não a TV, o vídeo game, a Internet, o boteco, os seus amigos, as baladas! Abaixo as famílias light!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

ENCONTRO DE NOIVOS REUNIU 74 JOVENS

O Movimento Familiar Cristão de Rondonópolis, coordenou mais um ENCONTRO DE NOIVOS, neste final de semana, ou seja,  dias 09/10 e 11 de Novembro de 2012,  encontro de noivos que pretendem se casar  realizado no CEPA. Os casais encontristas trabalharam no metodo VER, JULGAR e AGIR, onde na sexta foi levantado os problemas que aflingem a convivencia familiar, no sabado foi desenvolvido e achado as soluções do problemas, em seguida os grupos demostraram toda desenvoltura e conhecimento através de teatro, o fechamento do sabado foi com o Dr Manoel que falou sobre sexualidade no Sacramento do Matrimônio demostrando muita sabedoria e maestria no assunto, ja no domingo entramos com a espiritualidade no Sacramento do Matrimônio, desenvolvido pela Nova Equipe de Encontro de Noivos coordenada pelo Casal Marinho e Adréia da Equipe Sagrada Familia - Paroquia Bom Pastor.

Foram 37 casais de noivos participantes, sendo casais de Rondonópolis e Região e alguns de outras cidades, ao encerrar  foi entregue os certificados de participação  e a equipe realizadora ficou e fez uma breve avaliação do primeiro Encontro de Noivos realizado, e todos acharam que foi excelente que cumpriram a missão a eles reservado por DEUS. As fotos do encontro podem ser visualizadas no facebook do Movimento Familiar Cristão de Rondonopolis.

A Coordenação de Encontro de Noivos do MFC de Rondonópolis/MT, Agradece em Primeiro Lugar a DEUS e a disposição dessa nova equipe Maravilhosa, Brilhante, Humilde, com pessoas iluminadas por DEUS, para nos ajudar nessa caminhada.

Ercilio e Lindinalva
Casal Coordenador Encontro de Noivos

M.F.C - ENCERRAMENTO MARATONA

O Movimento Familiar Cristão de Rondonópolis/MT, encerrou nesse final de semana dia 10 de Novmebro, a sua 3ª Maratona Anual com a entrega de mais de 100 cestas básicas. O volume arrecadado é resultado de uma prova da 3ª Maratona das Familias que foi Arrecadação de Alimentos, missão essa que as Equipes Bases se desdobraram para cumprir sua meta. As mais de 100 Cestas Básicas represtam 1,65 ton de alimentos. As cestas básicas foram repassadas na quantidade de 35 cestas para a Pastoral Social da comunidade Santos Reis; 15 cestas para a pastoral social São Cristovão; 15 cestas para a Escola Estadual Renilda Silva de Moraes; 15 cestas para a Escola Municipal Edvaldo Zuliane Belo; 15 cestas para a Escola Municipal Rosalino Antonio da Silva; e outras mais encaminhadas as familias carentes que o proprio MFC presta ajuda. A entidades que receberam as cestas em parceria com o MFC estarão fazendo a distribuição das mesmas para as familias mais necessitadas que foram previamente cadastradas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

RELACIONAMENTO FAMILIAR: DICAS E PISTAS

RELACIONAMENTO FAMILIAR : DICAS E PISTAS
Laci Maria Araujo Alves

O relacionamento familiar pode ser comparado a uma rosa: precisa ser regado, zelado, para não fenecer...Regado com palavras de incentivo, com gestos de amor, com atitudes respeitosas, com elogios, com amizade e companheirismo. No meio de um mundo onde prevalece a lei do mais forte, onde a violência e o sexo explícito parecem ser a ordem do dia, isso pode até parecer utopia, mas nós do Movimento Familia Cristão, acompanhamos lares onde, gradativamente, cresce o respeito mútuo, a alegria da convivência sadia e do amor fraterno.
          Não existem receitas prontas, mas algumas pistas nos ajudam a melhorar o relacionamento familiar. Inicialmente, acreditamos que a oração continua sendo a nossa força maior, o nosso sustento na caminhada. Nos momentos difíceis ou alegres, a leitura da Bíblia nos oferece preciosas alternativas e maravilhosas descobertas. Assim, aliando leitura e oração, vamos aprendendo o quanto é fácil conviver, o quanto podemos melhorar o nosso dia a dia, sermos felizes e fazermos as pessoas que nos cercam mais felizes também.
          O diálogo  bem conduzido pode evitar tragédias e atitudes desastrosas. Muitas vezes conversamos com  pessoas que encontramos na rua, mas em casa nos fechamos em frente à televisão e não temos paciência de ouvir nossa(o) companheira(o), nossas(os) filhas(os). Como os outros vão saber o que pensamos, se não falamos e nem ouvimos? Por mais difícil que seja o desafio do diálogo, o resultado é sempre  gratificante.
           Um gesto de carinho, um aperto de mão, um abraço, não custam nada e dão resultados fantásticos. Quem não gosta de se sentir amado? De ser ouvido? De falar dos seus sonhos? Cabe aqui aquela reflexão do menino que pediu um real ao seu pai para comprar algo que era muito importante para ele. Seu pai, extremamente ocupado, como sempre, não deu a mínima atenção ao filho que saiu chorando para seu quarto. Ao ouvir o soluço do filho, o pai resolveu perguntar  para que ele queria o dinheiro. O filho lhe disse que era para juntar às suas economias e comprar algo que há muito desejava. Diante da resposta, o pai ficou curioso e lhe perguntou: afinal, que coisa tão especial você deseja comprar? O filho lhe respondeu: o que eu mais gostaria de comprar era uma hora do seu tempo, para que o senhor pudesse conversar comigo.Será que coisas semelhantes não estão acontecendo ao nosso redor?
             Muitas vezes nos preocupamos excessivamente com a formação escolar dos filhos, mas não temos a mesma preocupação no acompanhamento religioso, nos programas que eles assistem, como ocupam seu tempo, como decoram seu quarto, quais são seus ídolos..Diante de um conflito familiar, a culpa é sempre “do outro”; dificilmente assumimos nossa parte de culpa e mais complicado ainda se torna quando há necessidade de se perdoar... No quadro que se desenha à nossa frente, é cada vez mais urgente revermos nossa práticas familiares, nossas atitudes corriqueiras, nosso modo de ver o mundo e as pessoas que nos rodeiam.
             Parece que quanto mais aprimoram os meios de comunicação, menos sabemos nos comunicar como seres humanos. Ao passar por um amigo, a pressa nos leva a um “tudo bem? Tudo bem” que não acrescenta nada em nós. E o mesmo acaba se repetindo em casa: uma televisão na sala, outra no quarto, som ligado, rádio ligado e as pessoas mesmo, parecem tão distantes umas das outras. Realmente precisamos adotar novas práticas em nosso relacionamento familiar. Acreditar na riqueza que cada um de nós carrega em seu interior; despertar valores que conduzam à vida; valorizar o outro pelo o que ele é e não pelo o que gostaríamos que ele fosse; ver o outro como um amigo em potencial; enfim, apostar na valorização da família e família aqui compreendida como um agrupamento humano, onde todos devem ter os mesmos direitos e obrigações, limites e possibilidades.
            Mesmo que todos os ventos soprem ao contrário, a força de uma família, alicerçada no amor, no respeito e na união, sempre será mais forte.

sábado, 27 de outubro de 2012

FAMILIA EM CRISTO: SEMENTES DE UM NOVO AMANHA

FAMÍLIAS EM CRISTO: SEMENTES DE UM NOVO AMANHÃ
                                                      Pastoral Familiar da
Diocese de Rondonópolis

      Apesar de tantos desencontros, insistimos em acreditar em um novo amanhã... Isso porque , ao lado de tantos lares desfeitos, temos a alegria de acompanhar famílias que  ainda acreditam na “força que brota do amor” e fazem de seus lares espaços de fraternidade, de paz e de alegria. Famílias onde os pais dialogam com seus filhos, os filhos brincam com seus pais, pais e filhos se respeitam... Poderíamos nos perguntar: eu tenho tempo para os meus filhos?  Eu brinco com meus filhos ? Eu tenho orgulho dos pais que eu tenho ou me envergonho deles?  Como utilizo o meu tempo ? Enfim, uma série de indagações acerca do nosso relacionamento familiar poderiam ser feitas...
            Muitas vezes nos orgulhamos do trabalho que realizamos, do nosso desempenho escolar, mas, e se fôssemos avaliados pela nossa postura de pai, de mãe, de filho ou de filha, que nota receberíamos?  Será que podemos ser tomados como exemplos ?  É momento de reflexão...  E talvez fosse prudente lembrar que amanhã pode ser tarde demais para pedir perdão, porque aquela pessoa magoada pode ter encontrado outro alguém... A nossa volta amanhã poderá não ser mais esperada... O nosso sorriso amanhã talvez não encontre um par de olhos para apreciá-lo... O nosso presente pode chegar muito tarde... Enfim, amanhã pode ser tarde demais.  Aproveite o hoje para viver bem com sua família...para fazer de sua família, um espaço de alegria, de afeto, de ternura...
             Tomando por empréstimo uma reflexão do Padre Zezinho, gostaríamos de dizer :
Que nenhuma família comece em qualquer de repente/  Que nenhuma família termine por falta de amor/  Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente/  e que nada no mundo separe um casal sonhador./ Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte/ Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois/ Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte/ Que eles vivam do ontem e do hoje em função de um depois.
Que a família comece e termine sabendo aonde vai / e que o homem carregue nos ombros a graça de um pai/ que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor./ E que os filhos conheçam a força que brota do amor.ABENÇOA, SENHOR, AS FAMÍLIAS, AMÉM. Abençoa ,Senhor, a minha também....(bis)
Que marido e mulher tenham força de amar sem medida/ Que ninguém vá dormir sem pedir ou sem dar seu perdão/ Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida/ Que a família celebre a partilha do abraço e do pão./ Que marido e mulher não se traiam, nem traiam seus filhos/ Que o ciúme não mate a certeza do amor entre os dois/ Que no seu horizonte a  estrela que tem maior brilho/ seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

SER FAMÍLIA CATÓLICA

SER  FAMÍLIA  CATÓLICA
Laci e Olímpio Alvis
Paróquia Bom pastor
Rondonópolis - MT

Em nosso grupo de casais  estamos refletindo sobre vários aspectos que permeiam as famílias como um todo, e maneira especial, lembramos de uma família espalhada pelo mundo inteiro: a família  Católica. Católica que quer dizer universal,  criada há mais de dois mil anos, fundamentada na própria vontade de Jesus Cristo quando designou a Pedro a missão de solidificar a fé dos cristãos: “Pedro,  tu és pedra e sobre esta pedra edificarei a minha igreja”(Mateus 16,18). A partir dos apóstolos essa família foi se espalhando por todos os lugares, renovando lideranças, enfrentando desafios, passando por erros e acertos, de forma santa e pecadora, mas com o firme propósito de evangelizar de acordo com os princípios deixados por Jesus. Como toda família, a Igreja Católica também padece com os erros de muitos dos fiéis e de lideranças, mas alicerçada no amor de Deus permanece firme e coesa em seus princípios fundamentais.
        Ao longo de sua história foram milhares os exemplos de fé e de fidelidade na defesa da vida e de modo especial da família. Família que, de acordo com a bíblia foi formada, desde o princípio, por um homem e uma mulher com a finalidade de procriação e de formação de novas famílias, conforme Gênesis 1,27-28: “Deus criou o homem à sua imagem; criou à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou: frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a”. Desse modo, a vontade de Deus é a formação de famílias constituídas nessa lógica e que possam contribuir para que a humanidade se perpetue.
        Por outro lado, acompanhamos hoje a desestruturação de muitas famílias e a proposta de novas formas de união matrimonial, que apontam em direção oposta aos valores cristãos. Temos o livre arbítrio e somos donos de nossas vontades, no entanto, cabe uma reflexão sobre a direção que se descortina diante das novidades deste século: para onde caminhamos?  O que realmente esperamos construir a partir desses novos valores alicerçados apenas na busca do prazer imediato? Tudo isso contribuirá para a formação de uma sociedade mais equilibrada ou estamos tentado, devargazinho e de forma sutil, tirar Deus dos nossos planos e construir uma proposta de vida que ignora a dimensão espiritual peculiar ao ser humano?  É uma questão séria que depende da postura de cada um,  considerando que somos  responsáveis pelo futuro que estamos construindo agora.
         A família católica com milhões de fiéis em todas as partes da terra, apesar dos diferentes pontos de vista, tem se preocupado em defender a vida, como dizia o papa Bento XVI, desde o nascimento até a morte. O apelo insistente é por uma cultura de vida.  Nesse sentido, a Igreja tem buscado motivar grupos, comunidades, pastorais e serviços no sentido de lutar pelo fortalecimento da família em todas as suas dimensões.
        Nessa perspectiva, ser família católica é, antes de tudo, viver de acordo com os princípios que regiam a vida de Jesus, Maria e José, ou seja, fazer de cada lar um espaço de amor, de fidelidade, de obediência e de partilha.  O desafio é sonhar o sonho de Deus e fazer de nossas vidas um espaço onde o amor possa reinar plenamente de modo a contribuir para a construção de uma sociedade de paz.
       Ser família católica é vivenciar uma cultura de valorização do ser humano, como protagonista de uma história que se inicia no seio da família e se fortalece nos laços de amor, de fé, de carinho e de partilha. É tentar seguir o exemplo da Sagrada Família de Nazaré que, com uma ternura inigualável,  acolheu, vivenciou e partilhou a plenitude do amor de Deus.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

POR QUE FAZER O ENCONTRO DE NOIVOS?

                   POR QUE FAZER O ENCONTRO DE NOIVOS?

Marcos Cesar Simão
MFC - Porto Alegre RS
 
Quando os namorados ou noivos decidem se casar na igreja, faz-se necessário uma série de providências a fim de que tudo ocorra o mais perfeito possível, e que o imprevisto fique longe desse dia, pois o que se deseja e que esse momento seja um dos maiores e melhores da vida do casal. Logo, é aconselhável que se faça um check-list de tudo o que é preciso para que os prazos nunca fiquem demasiadamente "apertados".

Data, local, filmagem, fotógrafo, decoração, buffet, dj, cerimonialista, lembrancinhas, convites, vestido da noiva, terno do noivo, lua de mel, curso de noivos... Ôpa! Curso de Noivos? Porque se precisa de um "curso" de noivos para casar na igreja?

Bom, para começo de conversa, o termo "curso de noivos" está um tanto ultrapassado. Nos últimos tempos, essa obrigatoriedade da igreja passou a se chamar ENCONTRO DE NOIVOS. Além do nome, o seu formato também mudou! Nos moldes atuais, normalmente os encontros tem a participação de casais voluntários, cuja função é a de coordenar os noivos e namorados e desenvolver diversos assuntos relacionados ao casamento. Assuntos do tipo: Como enfrentar as mudanças relativas ao casamento?

Relacionamento a dois, relacionamento com os sogros, sexualidade, planejamento financeiro, filhos, amigos de solteiro, novos amigos, fidelidade, fé cristã, participação do casal na sociedade... Tudo isso e muito mais são tratados de maneira participativa e aberta, onde todos contribuem para o crescimento do grupo e dos indivíduos.

O objetivo dos encontros é proporcionar aos noivos um momento de reflexão quanto às dificuldades de se manter um casamento saudável e duradouro nos dias atuais, onde aparecem diversas variáveis que podem significar o fim do relacionamento e consequentemente do casamento.

Porque fazer o ENCONTRO DE NOIVOS no Movimento Familiar Cristão (MFC)? Nossa pretensão é fazer desses dias ou noites obrigatórias, momentos agradáveis de descontração e seriedade dos assuntos relacionados ao casamento. Nosso objetivo não é somente fornecer o certificado para o casamento na igreja. Vocês logo irão perceber que não é um mero curso que vai falar de amor e convivência.

Pretendemos que o ENCONTRO vá mexer com suas estruturas e escolhas. Os casais voluntariados do MFC envolvidos nos encontros de noivos, participam de atividades que chamamos de "noites de formação", cuja finalidade é fornecer conhecimento e subsídios para que possam elaborar e coordenar uma metodologia participativa para os ENCONTROS DE NOIVOS.

Ouvimos muito o clichê: "a família é uma instituição falida". Não é verdade! Família é uma instituição firme, forte, que deve ser preservada de todos os males da sociedade moderna. A família, iniciada através do Sacramento do Matrimônio, é uma instituição abençoada por DEUS, e nada do que Ele faz desmorona. Os homens de má fé sim. Estes destroem os valores ensinados por Jesus.

MFC FAZ PARTE DA HISTORIA DO POVO DE DEUS EM RONDONÓPOLIS



MFC FAZ PARTE DA HISTÓRIA DO POVO DE DEUS EM RONDONÓPLIS MATO GROSSO


Djanira Piato

Pascom/Nossa Senhora da Aparecida

 
 
A história da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Rondonópolis, Mato Grosso, retrata as lutas e as conquistas da comunidade cristã nesta cidade. Sua fundação data de 25 de março de 1979, mas sua caminhada é bem mais longa. Há vários anos, um grupo de moradores da COHAB, já havia iniciado um trabalho de Evangelização e constituição de Comunidades que deram origem à atual Paróquia. Algumas destas Comunidades pertenciam à Paróquia Bom Pastor e à Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

Com a construção do núcleo habitacional da COHAB e do Centro Comunitário, foram acontecendo ações comunitárias e celebrações sob a coordenação do casal Jofre e Amiraci de Macedo, acompanhado pelo Padre Miguel da Paróquia Bom Pastor.

Em 1972, neste Centro Comunitário, foi criado um movimento de casais que formou grupos de oração, animados pela Ir. Alzira Deolinda da Silva e por Frei Érico. Nesses encontros também se fazia uma coleta e, com este resultado, se adquiriu a planta da construção do salão da Capela Nossa Senhora da Aparecida. Frei Érico conseguiu recursos para a construção do mesmo. A comunidade se fez presente na limpeza do terreno, e, como foi dito, na aquisição da planta.

Em 22 de abril de 1973, estando pronto o salão, foi celebrada a primeira missa com a participação e envolvimento de muitas pessoas. A liturgia foi preparada por um grupo que se iniciou para esta finalidade. Todos os domingos a Comunidade se reunia para a celebração da Eucaristia.

As Comunidades Santo Antônio (Três Pontes), Nossa Senhora Auxiliadora (Rio Vermelho), Bom Jesus (Paulista) e Santo Antônio (Gleba D. Bosco) eram atendidas pelos Freis da Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Nestas, aos poucos, iam acontecendo as preparações para os sacramentos, especialmente batismo, crisma e 1ª eucaristia. Na Comunidade de São Miguel, que pertencia à Paróquia Bom Pastor, funcionava o círculo Bíblico e encontros de grupos. Em 24 de agosto de 1974 iniciou-se o grupo de jovens, LUPS- Lutamos Unidos para Servir.

Irmã Bernarda, presença marcante na edificação da Comunidade Nossa Senhora da Aparecida, celebrou 40 anos de vida religiosa em 1974, com uma missa e uma festa oferecida pelos casais coordenadores e pela comunidade.

Em 1978 se construiu, ao lado do salão-capela, um barracão de festas e de promoção de cursos. Foi inaugurado no dia 4 de março de 1978, com uma festa, cujo lucro se aplicou na compra do sacrário. Em vista do fluxo migratório, do crescimento da cidade, do surgimento de novos núcleos habitacionais deste lado do Arareau, do desenvolvimento dos grupos e capacidade de autodeterminação, surge a Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em 25 de março de 1979. Sua administração foi entregue aos Missionários da Sagrada Família, tendo como 1º Pároco o Padre José Egon Gebert, auxiliado pelo Padre Cláudio da Silva Forrati, que também se dedicava à Paróquia de Itiquira.

Nesta data, Dom Osório Wilibaldo Stoffel, por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, Bispo Prelado de Rondonópolis, decreta a criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

Na solenidade de criação, a missa foi presidida por D. Osório Stoffel e concelebrada por vários padres: José Egon Gebert, Cláudio Ferronato, Padre Roque que era Provincial da Congregação e Frei Antonino. Infelizmente, Frei Érico não pode participar. Após a missa procedeu-se a entrega da chave da casa paroquial e, em seguida, um coquetel oferecido pala comunidade.

O Padre José Egon Gebert iniciou o movimento da Paróquia no dia 14 de abril de 1979, empossando a diretoria eleita pela Comunidade. Assim foi composta a 1ª diretoria eleita: Presidente José Machado, vice presidente: Antonio Sanitá, Secretário: Elcio Bruneli, Vice: Nadir B. Rodrigues, Tesoureiro: Simeão, Vice: Dezinho, Conselho Fiscal: Nilton Chaves e Fontes.

Com a chegada do Padre José Egon na Paróquia, surgiu a necessidade de se adquirir um carro para facilitar as visitas às comunidades e aos trabalhos da Igreja. Este foi entregue à comunidade por D. Osório.

Com sacrifícios e ajuda de todos conseguiram construir a igreja, o salão e o Santuário que vem sendo até hoje, um espaço de celebração e de fé. Em 1981, o Padre Cláudio foi substituído pelo padre Arnaldo Sausen.

A Congregação Salesiana construiu a residência do Instituto Nossa Senhora Aparecida e quatro irmãs vieram para colaborar nos trabalhos pastorais. Foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1985 com aulas de música e corte e costura. Residiram nesta casa as Irmãs: Edwiges, Irene, Flora e Luiza.

O Padre José Egon Gebert ficou como pároco de 1979 a janeiro de 1986, sendo substituído pelo Padre Loacir Luiz Luvizon que tomou posse no dia 19 de janeiro de 1986. A missa foi celebrada por D. Osório e pelos padres Lothar, Arnaldo Sausen, João Paulo Winther e Loacir. E, a paróquia foi crescendo também em pastorais e movimentos: MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO, Catequese, Liturgia, Ministérios, Jovens, Adolescentes, Pastoral familiar, Cursilho, Apostolado da Oração, Pastoral Social: Comitê pela Vida, Pastoral do Menor, Pastoral da Criança e CEBs. É imperioso se elencar entre tantas conquistas, o equipamento de som e música da Igreja Nossa Senhora da Aparecida, e a possibilidade de Evangelização através do Programa da Ave-Maria e Missa irradiada através da Rádio Clube.

Esta transmissão via radio acontece até hoje, com o Programa Bom Dia com Deus, diretamente do estúdio de radio da própria paróquia, transmitido a partir de 2012 pelas rádios Clube e Juventude, todos os domingos das 7h às 9h, sob a coordenação da Pascom, Pastoral da Comunicação.

Em janeiro de 1993, deixa a paróquia o Padre Loacir e assume como Pároco, em fevereiro deste mesmo ano, o Padre José Luciano Mentges e como vigário Pe. Léo Paulo Fiorin. Em maio de 1997, assume um novo Pároco, Padre Cláudio da Silva Forrati. Ele lançou à comunidade o desafio de construir uma nova igreja, com maior capacidade. Em dois anos, a igreja estava pronta, com capacidade para 1000 pessoas sentadas. Em suas paredes, pinturas que retratam a história do Povo de Deus, obra do pintor “Santim” de Porto Alegre, RS. Foi um trabalho que envolveu todas as comunidades, o comércio local e vários empresários.

Em fevereiro de 1999, a Congregação Sagrada Família deixa Rondonópolis e assume a Paróquia os Padres Diocesanos. O Padre José Cobo Fernandez é o primeiro Pároco Diocesano a trabalhar nesta paróquia. Como auxiliar nas pastorais, veio o Padre Juarez Dornelles de Oliveira que ficou nesta Paróquia até novembro de 2008.

Em janeiro de 2006, Padre José Cobo Fernandez deixa a paróquia e assume como Pároco o Padre Juarez Dorneles. Em 2007, o Padre Giovane Pereira de Melo assume como Pároco. Com a ida do Padre Juarez para a Espanha, para estudar, vem como vigário o Padre Ademilson Lopes da Assunção e o Padre Nazaré Cândido Paniago. Junto com o Padre Giovane, trabalharam no projeto da construção da secretaria e do centro catequético, que o Padre Ademilson levou avante e foi inaugurado em duas etapas: A secretaria no dia 30 de maio e o Centro catequético no dia 11 de outubro de 2012.

No dia 04 de março de 2009 o Padre Giovane foi nomeado Bispo pela Santa Sé. No dia 08 de maio de 2009, foi consagrado Bispo por D. Juventino Kestering, em Rondonópolis, com a presença de muitos padres, bispos, comunidades e a presença dos padres e Bispos do regional Oeste I e II, da Diocese de Rondonópolis e da Diocese de Tocantinópolis, no estado do Tocantins, para onde foi enviado. Foi um momento marcante na vida da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. No dia 07 de junho de 2009, assume como pároco, o Padre Ademilson Lopes de Assunção, que permanece até esta data. Como vigário permaneceu o Padre Nazaré que desde 2007 é também pároco em São José do povo.

Como vigário, veio para trabalhar nesta paróquia o Padre Ilson Lopes Assunção, primo do padre Ademilson, em 2012, assumindo os trabalhos pastorais.

Algumas pessoas deixaram suas marcas na organização, registros e acolhimento na Paróquia. Vale lembrar os funcionários Dina Abadia de Jesus, Carlos Alves Ferreira, Pedro Aguiar, Mauricio Lemes, Juraci de Fátima Alves Ferreira, Joelma Aparecida Ferreira, Maria Livaldeth Ferreira Ramos, Dolorita de Oliveira Souza, Yerko Cristóbal Gonzales, Antônio Albuquerque Filho, Cladeir A. da Silva, Bruna Rodrigues Dias, Maria Cidilene do Amaral, Terezinha Pereira de Lima, Sidney da Costa Fonseca, Kildare Donizete Barbosa e Ilzimar Ferreira Batochio, a Tina, que está na secretaria da paróquia desde 27 de julho de 1989 e os que estão atualmente nos vários serviços: Robson de Souza Miranda, Rosenilda Ferreira de Farias, Natália Aparecida Garcia, Carmem Santos Sorett e Meire Dias Sementino.

Ainda faz-se necessário lembrar as centenas e centenas de voluntários e voluntárias, que descobrindo sua missão, se comprometeram no desenvolvimento da paróquia, como um todo, nas pastorais e nos ministérios.

São 33 anos de evangelização, de vivência na fé, na partilha e no convívio de irmãos que lutam por uma sociedade melhor, a partir do Evangelho de Jesus Cristo e em honra de Nossa Senhora da Aparecida.

Estamos realizando a 39ª festa da Padroeira. Tudo começou 6 anos antes da constituição da paróquia. Por isso, lembramos que esta Comunidade paroquial é fruto de muitas lutas e conquistas do Povo de Deus desta cidade.