quinta-feira, 8 de maio de 2014

SER LUZ E SAL DO MUNDO

SER LUZ E SAL DO MUNDO

SENFOR -Secretario Nacional de Formação Pela SENFOR :
Galdino e Marisa


No centro de nossas preocupações e do MFC está a sociedade que atualmente sofre agressões de todos os lados dentro deste mundo globalizado. A pessoa humana precisa apreender a ter esperança em uma convivência mais harmoniosa e para que isto seja realizado é necessário, dentro de todos os acontecimentos que envolvem a sociedade, tentar colocar uma visão do Cristo, através do anúncio da Boa Nova. Esta convivência harmoniosa será possível na medida em que saibamos o que significa, para nós, sermos batizados e examinar até que ponto nos comprometemos com vivência do Evangelho e com os princípios do Movimento Familiar Cristão.
Dizem que muitas vezes nos inspiramos em modelos ou conforme diz o velho ditado: "nada se cria, tudo se copia", mas não podemos copiar modelos errados. Na obra missionária nosso modelo é Cristo. Todos estamos muito cientes de que se escolhermos um modelo diferente teremos um resultado desastroso, Gostaria de propor que olhemos para Jesus como o modelo missionário a ser imitado.
Como Igreja somos enviados a fazer discípulos de todas as nações (Mt 28:18 20). Este versículo mostra que é fundamental importar o padrão de Jesus para as nossas vidas e para a obra missionária, Mas como viver esse padrão em meio a uma sociedade consumista, hedonista e egocêntrica, dominada pelo mercado? Precisamos aprender a adotar o que é proposto nos Evangelhos, padrões muito diferentes dos propostos e promovidos pela sociedade (e talvez pelas igrejas) ao nosso redor. Para falarmos em missões, é preciso entendermos que isso pode trazer complicações para o nosso bolso e para o nosso conforto e quem sabe para a nossa família. Não é suficiente orar para que os nossos filhos se tornem missionários, é imperativo que sejamos modelos para eles. Como disse o apóstolo Paulo: "Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus, nem aos gregos, nem à igreja de Deus."
O Senhor Jesus utilizou-se de dois elementos comuns para mostrar a importância de ser cristão: no mundo: o sal e a luz. A ilustração do sal fala do nosso caráter; a luz fala da nossa presença no mundo. Observe que Cristo falou primeiro do sal da terra e depois da luz do mundo. Assim o caráter precede sua ação, Como entender está colocação de Jesus.
O Cristão como Sal da Terra
O sal é preservador: Ele conserva e preserva; daí ser figura da pureza. Sua cor alva também fala disso. Ele evita a deterioração. O sal produz sede: "É a multidão perguntando aos apóstolos: "Que faremos varões irmãos'?" (At 2.37), E o carcereiro de Filipos clamando: "Senhores! que é necessário que eu faça para me salvar?" (At 16.31). São as multidões à procura de Jesus (Mt ~.2S; 8,1; 12.15; 14,14). O cristão, como sal, cria sede espiritual nos outros, e, como luz, conduz as pessoas Àquele que é a fonte da salvação.
O sal é invisível quando em ação: O sal antes de ser aplicado é visível,  mas ao começar a agir, temperando, preservando, etc toma-se invisível. O sal age invisivelmente, mas sua ação é claramente sentida.
O Cristão como Luz do Mundo
Diferente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida. A ausência da luz permite que a escuridão prevaleça. Mas, quando a luz chega, as trevas desaparecem.
A luz não tem preconceitos: Ela tanto brilha sobre um criminoso como sobre uma criança inocente. Ela tanto brilha sobre um lamaçal, como sobre urna imaculada flor. Assim deve ser o cristão no desempenho de sua missão de luz no mundo, espalhando a luz do Evangelho de Cristo sobre todos os povos, raças, culturas e individuas, independente de idade, sexo, cor, religião, profissão e posição.
A luz precisa ser alimentada (vv. 15,16): A luz que iluminava as casas nos tempos de Jesus era de lamparina, alimentada através de um pavio mergulhado em azeite. O tipo de material da lâmpada variava, mas o combustível era um só: O azeite. O mesmo ocorre ao verdadeiro cristão. Ele depende sempre do óleo do Espírito Santo para difundir a luz de Cristo e a luz do Evangelho.
A luz não se mistura: Mesmo que ela ilumine lixo, sujeira, lamaçal, etc, ela não se contamina. Assim deve ser o critério: viver neste mundo tenebroso à difundir a luz de Cristo, sem se contaminar com o pecado e as obras infrutuosas das trevas, A importância vital desses dois símbolos pode ser observada pelos efeitos que exercem. Se o sal for insípido, perderá totalmente o seu valor (Mt 5.13). Se a luz estiver apagada ou escondida, nenhum benefício trará ao ambiente (Mt 5.14), Como cristãos, devemos nos conscientizar que somos "sal da terra" e "luz do mundo" (Mt 5.13,14); bem como devemos nos comportar de modo íntegro, diante de Deus e dos homens, para que, através do nosso testemunho, Deus seja glorificado (Mt 5.16). Que Deus nos ajude na reflexão sobre esse assunto tão importante.


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