sexta-feira, 7 de junho de 2013

FAMÍLIA E REENGENHARIA : UM CASO URGENTE


FAMÍLIA E REENGENHARIA : UM CASO   URGENTE

Aldo, Almir, Ana Cláudia, Antônio,
                                      Elma e  Lindinalva
                                       Equipe Base Sagrada Família

 

Conta uma história nordestina que um casal apaixonado resolveu se casar. O pai da noiva chamou o noivo e lhe disse: meu amigo interessado/ que namora minha filha/ percebo seu interesse/ em formar uma família/  me diz em poucas palavras/ qual é a sua teoria/ para sustentar sua casa/ e mantê-la em harmonia. E para mostrar que não estava brincando, o pai completou: Minha filha foi educada/ seguindo os princípios morais/ de respeitar sua vida / seu lar e também seus pais/ ela sabe que um casamento/ tão fácil não se desfaz/ e que compromisso com Deus/ não se acaba jamais.   O noivo teria ficado muito triste porque não estava preparado para assumir tão grande compromisso. Assim deveria ser nas nossas famílias.

Da mesma forma que nos preparamos anos a fio para prestar um vestibular para o curso desejado, deveríamos nos preparar para assumir a construção de uma família. Muitas famílias começam “em qualquer de repente”, como diz padre Zezinho. Muitos jovens começam a namorar, passam a morar juntos, recebem uma criança que muitas vezes nem foi desejada, mas fruto de um descuido e assim, sem o menor preparo começam uma aventura que em grande parte não tem um bom desfecho: pais que não se amam, filhos mal amados, desestruturação familiar. Por conseqüência, problemas com drogas, vícios, prostituição, etc, invadem muitos lares e geram violência, medo, desagregação, mortes.

    É preciso uma reengenharia, um repensar de valores nas famílias e um melhor preparo para o enfrentamento de tantos problemas que surgem a cada dia. A educação está sendo terceirizada, pois muitos pais não têm tempo para educar seus filhos, para dialogar; não sabem estabelecer limites e dão muita liberdade porque não conseguem convencer os filhos da real importância dos valores cristãos e éticos.

Prevalece uma luta constante com os meios de comunicação que distorcem os valores da família, que repassam princípios não cristãos e acabam envolvendo toda a família em programas alienantes, roubando o tempo que deveria ser dedicado ao diálogo. Falta respeito por parte de pais e membros da família na maneira de falar e nas atitudes que muitas vezes reproduzem o que se vê na televisão. 

É necessário ter tempo  para planejar, para sonhar e para viver em família. Uma família que planeja os momentos de trabalho, de oração, de reformas, de lazer, certamente conseguirá se destacar e ser feliz. Vale a pena investir em planejamento familiar, não apenas no que se refere ao número de filhos, mas no planejamento que inclui como item principal, a felicidade e o bem estar de todos os membros da família. Descobrir os sonhos de cada um, rezar uns pelos outros, experimentar momentos de partilha, mesmo que seja no preparo de um almoço, numa pequena reforma, numa brincadeira, etc.

Vivemos muito armados, muito isolados. Às vezes a família está toda em casa, mas cada um num lugar, ou quando juntos, na frente da televisão, apenas ouvindo o que é repassado, sem chance de conversar, pois os programas da televisão e a internet  são mais importantes.

Valores fundamentais como o diálogo familiar são cada vez mais banalizados.  Grande parte das conversas diz respeito aos outros, aos atores globais, a fofocas, mas falamos pouco de nós mesmos. Muitas vezes temos vergonha de abraçar e beijar os filhos, de lhes dizer que os amamos, de partilhar nossas alegrias e fraquezas, de convidá-los para uma oração em família e assim nos envolvemos num emaranhado de banalidades e perdemos a chance de construir um lar mais feliz.

É preciso viver com mais alegria, fazer da vida um eterno riso e  espalhar  amor por onde passarmos, pois só assim conseguiremos construir um mundo melhor. Tente uma reengenharia em seu lar hoje mesmo: abrace seus familiares, externe seu amor, faça um elogio, reze em família. Amanhã poderá ser muito tarde...

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